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Estado de Minas

Idoso estupra sobrinha e irmão portador de paralisia cerebral em Minas

Homem queimava adolescente com cigarro e a ameaçava com canivete para que ela não contasse nada


postado em 22/08/2019 14:38 / atualizado em 22/08/2019 15:03

Abusos sexuais contra a sobrinha começaram aos oito anos e continuaram até os 12(foto: Pxhere/Divulgação)
Abusos sexuais contra a sobrinha começaram aos oito anos e continuaram até os 12 (foto: Pxhere/Divulgação)

Um homem de 68 anos foi preso acusado de estuprar a sobrinha e o irmão dela, portador de paralisia cerebral. O acusado, que respondia ao processo em liberdade, teve a prisão preventiva decretada após pedido do Ministério Público de Minas Gerais. 

Segundo a denúncia, os abusos sexuais contra a sobrinha começaram quando ela tinha oito anos e continuaram, constantemente, até os 12 anos. Um depoimento especial da vítima foi colhido por uma psicóloga judicial e ela contou sobre os ataques a que foi submetida e revelou também que o tio estuprou o irmão menor, que é portador de paralisia cerebral. O homem queimava a adolescente com cigarro e a ameaçava com um canivete para que ela não contasse nada a ninguém sobre os ataques.

“Chocante constatar as agruras às quais ele submeteu a própria sobrinha e sobrinho. Desta forma, trata-se de um sujeito sem escrúpulos, não apresenta amarras morais e não poupa nem as pessoas com as quais convive de lhes infligir sofrimento com o mero escopo de satisfazer sua imensurável lascívia”, destacou o Ministério Público.

A juíza da Vara Especializada em Crimes contra a Criança e o Adolescente de Belo Horizonte, Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, após relato da vítima, entendeu que a prisão era necessária para que “mais nenhuma adolescente ou pessoa com deficiência fosse por ele estuprada”. O processo tramita em segredo de Justiça.

O acusado respondia ao processo em liberdade e compareceu à audiência após ser localizado em um novo endereço residencial. Ele havia se mudado e não informou seu paradeiro no processo criminal. “É ainda mais provável que ele se sinta motivado a se esconder, como já fez em situações outras”, ressaltou em seu pedido de prisão a promotora Andréa Mismotto Carelli.

Mesmo com a prisão preventiva decretada, o processo criminal continua seu trâmite normal e não tem previsão de data para sentença final. (Com informações do TJMG) 


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