O Hospital Alberto Cavalcanti, localizado no Bairro Padre Eustáquio, na Região Noroeste de Belo Horizonte, vai virar referência no atendimento aos pacientes com câncer. A partir de 9 de setembro, moradores que buscavam atendimento de urgência no hospital serão remanejados para outras unidades de saúde da capital mineira. A Prefeitura vai reforçar os profissionais na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade para não ter prejuízo na assistência aos pacientes.
O acesso ao Hospital Alberto Cavalcanti será totalmente regulado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). A unidade de saúde vai passar a ser referência para serviços na área do atendimento aos pacientes com câncer, sobretudo em algumas subespecialidades em que há necessidade de oferta de serviços como a hematologia oncológica.
Para isso, os atendimentos de urgência que eram realizados no local, serão transferidos. “Pacientes que eram assistidos nos serviços de urgência do Hospital Alberto Cavalcanti serão atendidos pelas Unidades de Pronto Atendimento Odilon Behrens, Oeste e Pampulha, além dos hospitais Odilon Behrens e Julia Kubitschek”, informou a prefeitura.
Para a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), a mudança é importante para o atendimento ao paciente oncológico. “Este passo é fundamental para assegurar uma assistência integral a este paciente, além de aumentar a capacidade de internações, procedimentos e cirurgias, atendendo à atual demanda. Desta forma, os demais pacientes serão referenciados pelo município para outras unidades de saúde da região para que não haja prejuízo assistencial a nenhum usuário”, afirmou.
A assistência em oncologia clínica começou a ser realizada no Hospital Alberto Cavalcanti na década de 80. Foi o primeiro hospital público de Minas Gerais a prestar este tipo de serviço, paralelamente à realização de cirurgias e à oferta do serviço de quimioterapia. Hoje, é credenciado como Centro de Referência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), por oferecer ao usuário a assistência integral, como diagnóstico, tratamentos de quimioterapia e radioterapia, cirurgias e cuidados paliativos. “Com o resgate de seu perfil assistencial, a Fhemig espera ampliar este atendimento e, assim, reafirmar seu papel no contexto da saúde pública mineira”, finalizou a Fhemig.