Mais uma unidade de saúde de Belo Horizonte ficou em alerta por conta de uma suspeita de sarampo. Desta vez, o atendimento foi realizado no Hospital Governador Israel Pinheiro (HGIP), do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), no Centro. A unidade chegou a ser fechada, mas a suspeita da doença foi descartada. Os atendimentos já foram retomados.
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Suspeita de sarampo fecha duas UPAs e três centros de saúde em BH nesta segunda UPA de Justinópolis suspende atendimentos por risco de sarampoCom dois casos confirmados, BH tem 56,4% das suspeitas de sarampo em MGAlerta na saúde: mais um caso de sarampo é registrado em Minas GeraisMedo de sarampo lota centros de saúde e gera reclamações em BHSarampo: Minas está perto de confirmar o maior número de casos em 20 anosSuspeita de sarampo fecha Emei e mais postos de saúde em BH“De acordo com protocolo interno, e dentro das diretrizes da Secretaria de Estado de Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde, realizado pela clínica médica do HGIP, a suspeita foi descartada”, diz a nota. “(...) os profissionais de saúde estão devidamente orientados caso novos pacientes com suspeita da doença deem entrada no hospital”, pontua o instituto.
A presidente do Sindicato dos Servidores do Ipsemg, Maria Abadia de Souza, informou que soube do fechamento e que nesta manhã alguns funcionários da unidade procuraram o setor de vacinação para se imunizar contra o sarampo. “Nossa preocupação é com os servidores. Mas, independentemente de ter confirmado ou não, quem trabalha no atendimento ao público precisa estar com as vacinas em dia. O Ipsemg tem esse setor e os que não se vacinaram ou não têm certeza precisam procurar”, aconselha.
Em 14 dias, o protocolo para evitar a contaminação pelo vírus, foi colocado em operação por 28 vezes. Além dos quatro diagnósticos já comprovados no estado – a metade em Belo Horizonte –, outros cinco pacientes tiveram o exame preliminar positivo para a virose. Estão sendo investigadas ainda outras 73 notificações. Desse total de casos suspeitos, 56,4% são moradores de BH que apresentaram sintomas compatíveis. (Com informações de João Henrique do Vale)
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