O risco do sarampo se espalhar por Belo Horizonte eleva o medo e provoca transtornos na cidade. Somente nesta terça-feira, uma Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) e outras cinco unidades de saúde tiveram suas atividades paralisadas por causa da presença de pessoas com sinais da doença. Em 14 dias, o protocolo para bloqueio da moléstia foi utilizado 33 vezes nas unidades Sistema Único de Saúde (SUS)
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Na madrugada, o hospital do Ipsemg, no Centro de Belo Horizonte, fechou após receber um paciente com suspeita de sarampo, mas tratava-se de um alarme falso e, pela manhã, os atendimentos foram retomados.
De acordo com a prefeitura de Belo Horizonte, a interdição de cada unidade que recebe um paciente com quadro suspeito de sarampo leva duas horas, em média. O protocolo do Ministério da Saúde prevê a suspensão da entrada de novos pacientes, verificação da situação vacinal de todas as pessoas que estão dentro da unidade e aplicação de doses para quem ainda não foi imunizado. Além disso, é feita uma completa desinfeção do espaço.
Casos de sarampo
O número de casos confirmados de sarampo em Minas Gerais está cada vez mais próximo de aumentar, e com eles o nível de preocupação em relação à doença.
A cada novo boletim epidemiológico do sarampo divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) o temor fica cada vez mais próximo. Dados da pasta informaram sobre os cinco novos pacientes com exames preliminares positivos para sarampo. A confirmação depende de exames complementares, mas já é considerada provável pelas autoridades sanitárias mineiras. No levantamento anterior, de 22 de agosto, eram três pessoas com diagnóstico inicial para sarampo.
Desde o início deste ano foram notificados 249 casos suspeitos da doença provenientes de 92 municípios do estado.
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