Uma ação para humanizar a população em situação de rua. Na tarde desta quarta-feira, a Prefeitura de Belo Horizonte promoveu a 6ª edição do “Integra Pop Rua”. Com o objetivo oferecer atividades de promoção à saúde e de proteção social, a ação teve cerca de 150 participantes no Centro de Referência da População de Rua (CentroPop) Barro Preto, na Região Centro-Sul da capital.
No local, foram repassadas orientações sobre saúde bucal, saúde sexual, doenças respiratórias e sobre os cuidados com a saúde do homem, da mulher e do idoso. Também foram oferecidas vacinas contra hepatite B, tétano e sarampo, testes rápidos de sífilis, hepatites B e C e HIV.
Para animar a tarde, a população ainda aproveitou as aulas de ginástica e forró. Serviços básicos como corte de cabelo e distribuição de preservativos também foram realizados.
A ação, que é desenvolvida pelas secretarias municipais de Saúde e de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, e em parceria com Integrantes do Comitê da Política Municipal para a População em Situação de Rua de Belo Horizonte e a Defensoria Pública, orientou os participantes sobre benefícios socioassistenciais e direitos do cidadão.
“O projeto vem com o objetivo de contribuir na assistência social e saúde. É uma iniciativa que contribui para que os usuários saibam para onde ir e entendam de que forma a assistência social pode atendê-los”, disse a coordenadora do CentroPop, Alexia Rodrigues do Vale. “Muitas vezes eles (pessoas em situação de rua) falam da dificuldade de acessar os centros de saúde, esse evento faz com que o fluxo seja mais rápido”, completou.
Para a assessora da Diretoria de Assistência à Saúde da Subsecretaria de Atenção à Saúde (DIA-Suasa) da Secretaria Municipal de Saúde, que participou de todas as edições do programa, a melhora é notória. “Cada vez a gente tem conseguido uma maior integração entre os serviços da saúde e assistência social no sentido de criar vínculos para promover o acesso para as pessoas”, disse Maria do Carmo Freitas Pereira Pedras.
Para a servidora, a melhoria nos serviços se torna possível com a aproximação da população de rua. “O nosso melhor cliente são os nossos usuários, então dar atenção de uma maneira integrada em uma atividade rotineira, como fazer unha ou cortar o cabelo, dessa forma a gente consegue ouvi-los. É dar mais para quem mais precisa”, finalizou.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Criste.