A suspensão do atendimento em unidades de saúde por causa da suspeita do sarampo continua na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Desta vez, o protocolo de bloqueio e desinfecção aconteceu no Hospital Vila da Serra, em Nova Lima. Os serviços ficaram interrompidos por aproximadamente quatro horas. Eles já foram retomados. Na capital mineira, não houve interdições temporárias em nenhum posto de saúde.
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Alerta na saúde: mais um caso de sarampo é registrado em Minas GeraisMedo de sarampo lota centros de saúde e gera reclamações em BHSarampo: Minas está perto de confirmar o maior número de casos em 20 anosSuspeita de sarampo fecha Emei e mais postos de saúde em BHHospital da Região Centro-Sul de BH suspende atendimento por suspeita de sarampo Casos de sarampo explodem em Minas e já são os maiores dos últimos 20 anosSarampo avança e espera na fila da vacina chega a duas horas em BHPor meio de nota, divulgada nesta quinta-feira, a assessoria de imprensa do hospital afirmou que a paralisação foi realizada seguindo as recomendações do Ministério da Saúde. “O protocolo de segurança foi rapidamente colocado em prática para evitar infecção cruzada, eliminando todos os riscos e cumprindo todas as normas que devem ser seguidas nestes casos”, disse. “O caso suspeito recebeu alta no mesmo dia e o pronto atendimento infantil retomou suas atividades com normalidade”, completou.
As interdições vêm se tornando rotina no Sistema Único de Saúde (SUS), diante da entrada de casos suspeitos da doença. Em 15 dias, o protocolo para bloqueio da virose – com fechamento temporário e desinfecção de locais pelos quais transitem pacientes com sintomas – foi adotado 33 vezes na capital mineira. Nesta quarta-feira, não houve interrupção, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA).
Nessa terça-feira, a medida atingiu a Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) do Bairro Mantiqueira, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte.
Casos
O sarampo avança por Minas Gerais. Mais um caso da doença foi confirmado, subindo para cinco os diagnósticos neste ano. A situação pode ser ainda pior, pois já são cinco pacientes com confirmação preliminar da moléstia. Com isso, o estado pode estar prestes a passar o número de contaminações registrado em 1999, último ano com casos autóctones – de transmissão ocorrida dentro do próprio território – que registrou nove casos. A vacina contra a doença pode ser encontradas, gratuitamente, em todas as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). .