O destino dos quatro homens presos suspeitos de traficar drogas no Câmpus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Pampulha, deve ser definido em breve. Os réus participaram de audiência de instrução nessa quinta-feira, mas ficaram em silêncio. O juiz manteve a prisão provisória de todos os acusados. O processo está na fase de alegações finais. Somente depois da argumentação das duas partes é que o magistrado vai dar uma sentença.
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Polícia investiga uso de insumos da UFMG na produção de droga sintéticaPolícia Civil faz operação contra tráfico de drogas na UFMGJustiça manda soltar acusados de tráfico de drogas na UFMGJustiça condena três envolvidos em tráfico de drogas na UFMG; penas ultrapassam 19 anos de prisãoUFMG vai investigar caso de homem agredido por seguranças; reitoria repudia a violência Irmãos gêmeos são presos com pé de maconha de 1,5m e outro homem com esmeraldasPolícia apreende tabletes de maconha com fotos de Lula presoAs investigações indicaram que o grupo se dividia em diferentes funções. Como a fabricação, fracionamento, distribuição e venda de drogas. O materia seria repassado em festas e outros eventos da cidade. Os policiais analisaram escutas telefônicas. Matheus, que é formado em engenharia química, foi apontado pela Polícia Civil como o fabricante e fornecedor dos entorpecentes.
Audiência
Nessa quinta-feira, os quatro acusados participaram de uma audiência conduzida pelo juiz Thiago Colnago, da 3ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte. Foram ouvidas testemunhas e os réus, que preferiram ficar em silência. O juiz não acatou o pedido das defesas dos réus de aplicar medidas alternativas. Um dos argumentos foi que dois dos presos já cometeram crimes anteriores, e outro estava em liberdade provisória. Além disso, destacou que Matheus foi flagrado com materiais e equipamentos para a produção das drogas.