Jornal Estado de Minas

Fábrica de tintas em Betim descarta incêndio criminoso em galpão


A fábrica de tintas, que foi atingida por um incêndio de grandes proporções na última terça-feira (3) em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, divulgou um comunicado nesta sexta (6). Nele, a empresa descartou a possibilidade de crime na ocorrência. 

O fogo começou com o derramamento de combustível a gás, que se transforma em líquido quando entra em contato com o ar. As chamas tiveram início por volta das 17h40, próximo a tanques de solventes.
 
Funcionários relataram que não havia ninguém na empresa no momento em que o fogo começou. Os bombeiros, no entanto, informaram que um vigia estava no local e saiu logo que as chamas começaram. Portanto, não houve registro de feridos.  

Na noite do incidente, uma grande mobilização das forças de segurança foi montada no entorno da fábrica, no Bairro Jardim Piemonte. Viaturas da Polícia Militar e da Guarda Municipal faziam a segurança ao redor da edificação em chamas.
 
Enquanto isso, os bombeiros combatiam o fogo. A ação levou sete horas e terminou por volta da 0h15 de quarta-feira.



“O incêndio ainda tem sua causa desconhecida, mas a hipótese de ter sido criminoso foi descartada pelas autoridades competentes. A fatalidade consumiu apenas um dos nossos cinco galpões. As estruturas modernas das instalações, projetadas com paredes duplas e triplas, por questões de segurança, foram fundamentais para que o fogo fosse impedido de se alastrar.
Este fato possibilitou que a maior parte da empresa se mantivesse preservada e as edificações vizinhas não fossem atingidas pelas chamas. A GRAAL possui toda a documentação exigida para o exercício das atividades, dentro do prazo de validade, informações essas confirmadas pelas autoridades competentes”, afirmou a empresa, em comunicado.
 
*Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.
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