Um homem foi preso na madrugada deste sábado (7) e outros três estão sendo procurados pela polícia, acusados de envolvimento no feminicídio da jovem Isabela Gentil Reis Costa da Silveira, de 20 anos. O assassinato à queima-roupa ocorreu nessa sexta-feira e chocou os moradores do Bairro Santa Amélia, na Pampulha.

O primeiro detido é Rafael Nunes, de 26, que namorou a vítima por três anos e é pai do filho dela, um bebê de apenas de 5 meses. Ele teria dirigido um dos carros que ajudou na fuga dos outros suspeitos.

Rafael Nunes foi preso em casa e autuado por homicídio em Ribeirão das Neves, na Grande BH. “Ele fala que dirigiu até o local, mas não conta o motivo nem exatamente como foi a participação dele”, disse o tenente Roberto Ramos Silvestre, da 228ª Companhia Tático Móvel, um dos responsáveis pela prisão.

 

 

 

Uma arma calibre 38 foi apreendida na casa de um parente de Rafael e encaminhada para a delegacia para que a Polícia Civil examine se foi esse o revólver usado no crime. A PM está em Neves neste sábado à caça de outros três acusados.

O assassinato foi na Rua Alair Marques Rodrigues. A jovem estava em seu escritório, onde trabalhava no ramo de seguros. Dois homens chegaram ao local, a chamaram, atiraram em uma curta distância e fugiram.

Tudo foi registrado por câmeras de segurança, a principal ferramenta das investigações para desvendar a história. Militares do 49º Batalhão foram até o local acompanhados de policiais do setor de inteligência à procura de mais câmeras e testemunhas.

O tenente Roberto Ramos Silvestre, da 228ª Companhia Tático Móvel, informou que numa das câmeras conseguiram ver o Palio Weekend verde, no qual os assassinos entraram. Três homens que estavam no carro com placa clonada o abandonaram próximo ao local do crime e entraram num Fiesta prata, fugindo em seguida.

“Tentamos achar outras câmeras, melhorar a imagem da placa e chegamos ao dono do Fiesta.

Ele contou ter emprestado o veículo a um conhecido que disse precisar para resolver problemas e lhe devolvido na parte da tarde”, relatou o policial militar.

O conhecido em questão é Rafael Nunes. Na casa dele, em Ribeirão das Neves, ele contou uma história que, segundo o tenente, não se encaixava com o histórico das imagens por onde o veículo passou. “Ele foi evasivo em alguns momentos e permaneceu em silêncio em outros. No desenrolar da conversa, admitiu ter dirigido o Fiesta”, afirmou Roberto Ramos.

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