Pelo menos 4 mil pessoas assistem na manhã deste domingo à Filarmônica de Minas Gerais, que se apresenta pela primeira vez na Praça da Savassi. A orquestra marca, neste local emblemático de Belo Horizonte, o fim da temporada 2019 de concertos em praças e parques da capital e região metropolitana, que se encerra antes do início do período chuvoso. A apresentação é acompanhada pelo Prefeito Alexandre Kalil (PSD).
O repertório, cuidadosamente escolhido, conta a história da música em vários períodos – barroco, clássico, romântico e o século 20 - e inclui composições brasileiras. A cada início de música, o regente associado da Filarmônica, Marcos Arakaki, explica didaticamente ao público o período histórico, que compositores foram expoentes e os instrumentos de destaque. "Desta forma, quebramos a ideia de que a orquestra é séria e sisuda, atingindo um público maior", disse.
A orquestra abriu a apresentação com uma composição barroca do século 18, que ficou mundialmente conhecida em 1981: foi com ela que a princesa Diana entrou na igreja para se casar com o príncipe Charles.
Numa pausa, Marcos Arakaki pediu licença para apresentar as pessoas que assistiam uma orquestra pela primeira vez para apresentar as famílias de instrumentos e cada exemplar, mostrando as diferenças entre agudos e graves. O contrabaixista deu uma palhinha com um clássico: A pantera cor de rosa. Mesmo o maestro fazendo sinal de silêncio, parte do público não se conteve e acompanhou com palmas.
Na apresentação da tuba, a plateia acompanhou Maracangalha, cantando a letra de Dorival Caymmi.