O cunhado da apresentadora de TV Ana Hickmann, conversou com o Estado de Minas antes do julgamento que ocorre nesta terça-feira, na sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), no Bairro Serra, na Região Centro-Sul de BH. A previsão é de início da sessão às 13h30.
Gustavo Henrique Bello Correa responde por crime de homicídio doloso – quando há intenção de matar – contra o fã da artista, Rodrigo Augusto de Pádua. Em maio de 2016, o fã invadiu um hotel no Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde Ana estava hospedada, e tentou matá-la. Pádua foi morto com três tiros na nuca, depois de lutar com o cunhado da apresentadora.
“Foram três anos de angústia, de uma situação que a gente não procurou. A gente não consegue entender como a gente sai pra trabalhar, alguém sai pra matar e a gente ainda tem que pagar por isso”, afirmou Gustavo.
O cunhado da apresentadora chegou ao tribunal acompanhado do advogado dizendo esperar que “a situação seja resolvida”. Quando perguntado se confia na justiça, Gustavo afirmou que “Sempre. Até agora ela esteve do meu lado”.
O caso
Em 2017, Gustavo foi absolvido pela juíza Âmalin Aziz Sant'Ana, titular do juízo sumariante do 2º Tribunal do Júri da capital, que considerou que o réu agiu em legítima defesa. Mas, em abril de 2018, o promotor do Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, Francisco de Assis Santiago, recorreu da decisão que inocentou o cunhado.
O MPMG apresentou denúncia por homicídio doloso contra Gustavo Corrêa em 7 de julho de 2016. Ele foi enquadrado no artigo 121 do Código Penal, que prevê reclusão de 12 a 30 anos por homicídio qualificado. A denúncia foi em sentido oposto ao que a Polícia Civil do estado apontou na investigação.
O delegado Flávio Grossi, responsável pelo caso, pediu o arquivamento do inquérito, alegando que Gustavo teria agido em legítima defesa.
A apresentadora se manifestou na manhã desta terça-feira pelo Instagram. Em defesa do cunhado, Ana Hickmann escreveu: "hoje estou aqui para pedir para todos rezarem pela minha família, rezarem pelo Gustavo. Mais uma vez enfrentamos a justiça. Precisamos de força. A fé é o que nos acalma e da força".
*Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira.