O prefeito Alexandre Kalil (PSD) proibiu o retirada de ônibus de circulação quando forem flagrados sem cobrador. A proibição foi anunciada pelo chefe do Executivo na manhã desta terça-feira, um dia depois de agentes da BHTrans e representantes da Comissão de Transporte da Câmara de Vereadores terem recolhido licenças de 14 linhas de ônibus na Região da Pampulha. Os veículos foram flagrados sem cobradores no horário em que sua presença é obrigatória por lei.
Em uma entrevista na manhã desta terça-feira, durante uma visita ao Centro de Referência em Saúde Mental (Cersam), Kalil (PSD) afirmou que a retirada das linhas foi um erro.
O prefeito ressaltou que haverá mudanças a partir de agora nas punições a infratores. As empresas de transporte público continuarão a receber multas quando não cumprirem a lei, e no fim do ano discutirão, juntamente com Khalil, sobre a tarifa contratual.
Alexandre Khalil afirmou que só assim as concessionárias do serviço sentirão o prejuízo já que os únicos que saíram prejudicados até agora foram os usuários do transporte que esperaram o coletivo passar.
Entenda
O prefeito de BH deu um prazo às empresas de transporte público para contratar 500 cobradores sem desvio de função, até 30 de setembro.
No mês passado, Kalil ressaltou que se não tiver trocador não haverá aumento da tarifa de ônibus este ano.
Por lei, a presença de agentes de bordo é obrigatória em BH. Os veículos só podem circular sem trocador no horário noturno, entre as 20h30 às 5h59, como definido pela comissão paritária e registrado em ata.
Por lei, a presença de agentes de bordo é obrigatória em BH. Os veículos só podem circular sem trocador no horário noturno, entre as 20h30 às 5h59, como definido pela comissão paritária e registrado em ata.
Foram aplicada 5.098 multas em seis meses por desrespeito à legislação, segundo a BHTrans. A média mensal, de 849,6 multas, ultrapassa a do ano passado, de 781,5. Nos 12 meses de 2018, as autuações somaram 9.379.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Rachel Botelho