Jornal Estado de Minas

Minas já tem 18 casos de sarampo; em BH, Mater Dei suspende atendimento por suspeita

- Foto: Arte/Soraia Piva

Já chegam a 18 os casos confirmados de sarampo em Minas Gerais, segundo o boletim da Secretaria de Estado de Saúde divulgado nesta quarta-feira. Desde o início de 2019, foram notificados 489 casos. E destes, 288 estão em investigação. Na noite de terça-feira, um hospital da Rede Mater Dei em Belo Horizonte fechou após a entrada de um paciente com suspeita da doença. 

O hospital particular publicou uma nota em sua página no Facebook explicando o caso. O Pronto-Socorro do Mater Dei Contorno, no Barro Preto, teve os atendimentos suspensos entre 21h30 de ontem e 1h desta quarta ao atender uma pessoa com suspeita da doença. 



Assim como nas outras unidades públicas e particulares da capital desde 21 de agosto, foram colocados em prática os protocolos de bloqueio para evitar contaminações. “A medida faz parte dos protocolos de atendimento a suspeita de sarampo da Secretaria Municipal de Saúde e dos padrões de segurança internacionais das normas acreditadoras seguidos pela Rede”, informou o grupo. “Os outros dois Hospitais – Mater Dei Santo Agostinho e Mater Dei Betim-Contagem – funcionaram normalmente dando o suporte necessário aos pacientes”. Hoje, todas as unidades estão atendendo normalmente.

- Foto: Arte/Soraia Piva 

Em Minas Gerais, segundo a Secretaria de Estado de Saúde, dos 18 casos confirmados, quatro ocorreram no primeiro trimestre de 2019 e são de moradores de Belo Horizonte, Contagem e Betim, na Região Metropolitana.
Entre eles está uma pessoa que esteve na Europa. 

“Nas últimas semanas, 10 casos de pessoas residentes em Uberlândia foram confirmados em uma mesma cadeia de transmissão. Estes casos foram confirmados pelo critério clínico-epidemiológico, isto é, apresentaram sinais e sintomas característicos da doença e têm esta história de contato direto com o caso de sarampo confirmado”, informou a secretaria. Também estão na lista uma pessoa de Juiz de Fora, na Zona da Mata que teve contato direto com um parente de São Paulo; e também os casos de outros três pacientes de Betim, Pedralva e Jundiaí (SP), este último hospitalizado em Belo Horizonte. 


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