O sarampo se espalha rapidamente pelo Brasil e coloca os moradores em risco. No teritório mineiro não é diferente. Minas Gerais foi incluído na lista dos estados com surto ativo da doença. Em todo o país, já foram confirmados 3.339 pessoas com a doença, segundo o Ministério da Saúde. Somente em Minas, 18 casos foram confirmados e outros 288 seguem sendo investigados. Quatro pessoas já morreram neste ano no Brasil por causa da enfermidade. A vacina tríplice viral – que protege contra o vírus, a caxumba e a rubéola – segue a disposição da população em todos os postos de saúde.
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“Nas últimas semanas, 10 casos de pessoas residentes em Uberlândia foram confirmados em uma mesma cadeia de transmissão. Estes casos foram confirmados pelo critério clínico-epidemiológico, isto é, apresentaram sinais e sintomas característicos da doença e têm esta história de contato direto com o caso de sarampo confirmado”, informou a secretaria. Também estão na lista uma pessoa de Juiz de Fora, na Zona da Mata que teve contato direto com um parente de São Paulo; e também os casos de outros três pacientes de Betim, Pedralva e Jundiaí (SP), este último hospitalizado em Belo Horizonte.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) afirmou que, mesmo tendo registrado casos no início do ano, não foi incluído no levantamento do Ministério da Saúde, pois o boletim epidemiológico do órgão é refernete aos últimos 90 dias. “Por esse motivo, os casos de Sarampo de Minas Gerais não estavam na última publicação do boletim do MS e Minas Gerais não figurava como estado com circulação da doença no boletim do Ministério”, informou.
Sala de monitoramento
Casos suspeitos do sarampo já foram registrados em 12,8% dos municípios de Minas Gerais. Como a doença é altamente contagiosa, a situação provoca alerta das autoridades de saúde. Por causa disso, a SES colocou em operação uma sala de controle para monitorar a enfermidade. A sala foi criada por determinação do Comitê de Monitoramento de Eventos (CME). “Permite que os vários setores de saúde se reúna de forma mais objetiva para discutir os casos, os problemas, o cenário e, assim, buscar direcionar ações e soluções adequadas”, informou a SES. .