A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) apresentou na manhã desta quinta-feira um novo projeto de obras para conter os alagamentos provocados pela chuva da Avenida Vilarinho, em Venda Nova. Isso porque o projeto anterior, orçado em R$ 300 milhões, não seria capaz de resolver o problema. A nova proposta, que deve custar R$ 500 milhões, foi dividida em três etapas e o trânsito deve começar a ser desviado ainda neste ano para o início das intervenções na confluência dos córregos do Nado e Vilarinho, próximo ao Shopping Estação. A entrega da primeira parte da obra deve ocorrer em 2022.
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Chuvas atípicas, que provocaram alagamento na Vilarinho, continuam ao menos até sexta-feiraSaturação de galeria subterrânea potencializa risco com chuvas na Vilarinho'Não vamos resolver problema de chuva e morte na Vilarinho com sirene', diz KalilEntenda como será a obra para acabar com as enchentes na Avenida VilarinhoObras alteram acesso dos terminais de metrô e ônibus Vilarinho, em Venda NovaEle explica que serão construídos 12 reservatórios subterrâneos. O novo projeto foi dividido em três etapas classificadas como: 1) projetado para chuva com ocorrência a cada 10 anos; 2) projetado para chuva com ocorrência a cada 25 anos; 3) projetado para chuva com ocorrência cada a 25 anos.
A terceira etapa atenderia a chuvas como a que ocorreram em novembro do ano passado que matou quatro pessoas.
Ou seja, toda a água será armazenada em reservatórios de 65, 90 e 105 mil metros cúbicos. "Toda a água será guardada em reservatório. A última etapa é criar praças em cima", acrescentou o gestor. A previsão é de que o trânsito comece a ser desviado ainda neste ano para o início das intervenções. O ponto inicial deve ser próximo ao número 945, onde o problema do alagamento é recorrente.
De acordo com o gestor da Sudecap, a conclusão das três etapas custará R$ 500 milhões. A administração municipal explicou que prefeitura tem o dinheiro para iniciar as obras, mas precisará de um empréstimo para dar continuidade. "Temos o dinheiro para começar, mas ninguém possui um recurso dessa magnitude com receita corrente. A receita corrente atende ao pagamento de salários, à saúde, à educação", explicou Fuad Norman, secretário municipal de Fazenda.
Ele afirmou ainda que "o recurso está assegurado". Mas, para isso, parte será viabilizada por empréstimo que já foi aprovado em primeiro turno na Câmara Municipal.
O prazo final para as três etapas das obras ainda é idefinido. Porém, a entrega da primeira parte deve ocorrer em 2022. As outras duas etapas dependem de licitação.
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