Imagens de câmeras de segurança poderão ajudar a polícia a investigar a denúncia de estupro dentro da Faculdade Pitágoras, em Belo Horizonte. Uma estudante, de 19 anos, portadora de autismo, afirmou que foi levada para uma sala vazia por um outro aluno e lá beijada à força e obrigada a fazer sexo oral. A Polícia Militar (PM) fez buscas pelo homem, de 35, mas ele não foi encontrado. A instituição de ensino informou que o autor foi desligado da faculdade.
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Segundo informações que constam no boletim de ocorrência, nesse momento, a jovem empurrou o homem, que a pegou pelo cabelo e a assentou em uma mesa. Na sequência, de acordo com o documento, ele abriu a calça e obrigou a vítima a fazer sexo oral nele. Por duas vezes, o autor teria perguntado a garota se ela estava gostando.
O homem falou, ainda, para eles se encontrarem novamente.
Buscas pelo autor
De acordo com a PM, a jovem ligou para uma amiga que se deslocou para a faculdade. As duas foram até o coordenador e denunciaram o caso, em seguida, acionaram a polícia. Quando os militares chegaram na faculdade, o estudante já não estava no local. Ele entrou em contato com a menina, por meio do WhatsApp, pedindo para adicioná-lo aos contatos.
Em posse das mensagens, os policiais foram até a coordenação do curso e conseguiram os dados do estudante.
A vítima foi levada para o Hospital Odilon Behrens para realizar exames. Ela ficou sob a responsabilidade de familiares.
Posicionamento da Faculdade
Por meio de nota, a Faculdade Pitágoras repudiou o ato de violência contra a mulher e informou que prestou auxílio à aluna. “A Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte (MG) esclarece que repudia veementemente qualquer ato de violência contra a mulher e lamenta o ocorrido dentro de suas instalações. A instituição informa que imediatamente prestou todo o suporte à aluna e a acompanhou para o registro do Boletim de Ocorrência. A faculdade esclarece ainda que o aluno já foi desligado e que está contribuindo com todas as investigações para a resolução do caso. A instituição reitera que está à disposição para sanar quaisquer dúvidas adicionais”, afirmou.
O Estado de Minas entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda um posicionamento.
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