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Estado de Minas

Reabertura do Teatro Municipal de Sabará celebra a arte e convida os brasileiros para visitar a cidade mineira

Prédio construído há 200 anos é a primeira obra do PAC Cidades Históricas entregue no município


postado em 20/09/2019 18:44 / atualizado em 21/09/2019 17:48

Teatro Municipal de Sabará teve uma abertura animada na noite desta quinta-feira(foto: Gustavo Werneck/EM/D.A press)
Teatro Municipal de Sabará teve uma abertura animada na noite desta quinta-feira (foto: Gustavo Werneck/EM/D.A press)


Uma festa bem à mineira – com um toque de “olé” – marcou a reabertura, na noite de quinta-feira (19), do bicentenário Teatro Municipal de Sabará ou Casa da Ópera, o segundo mais antigo do país em funcionamento (o primeiro é o de Ouro Preto). Ao saudar os moradores da cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)/Ministério da Cidadania, Kátia Bogéa, defendeu a arte como única forma de fazer o ser humano “transcender”. E convidou todos os brasileiros para visitar a “joia do patrimônio” que recebeu a visita dos imperadores dom Pedro I (1798-1834), em 1831, e dom Pedro II (1825-1891), em 1881.

Com obras iniciadas em outubro de 2016 e valor total da intervenção estimado em R$ 2,6 milhões – recursos do PAC Cidades Históricas, do governo federal – o bem tombado desde 1963 pelo Iphan recebeu uma série de intervenções como recuperação do piso, pois muitos barrotes estavam podres; imunização da madeira, tendo em vista o ataque de cupins; substituição do forro de palhinha; restauro de portas e janelas e adequação da acessibilidade. Nesse último aspecto foram instaladas duas plataformas, tanto no acesso do público como no fundo do palco, para ligá-lo ao camarim.

“Trata-se da primeira obra do PAC que entregamos em Sabará, uma cidade com um sítio urbano muito importante”, disse a superintendente do Iphan em Minas, Célia Corsino. Satisfeita com o resultado da obra, ela ressaltou que o objetivo é o teatro ser do povo de Sabará, destinado, portanto, à música, ao teatro, ao canto, à dança e, de modo muito especial, ao convívio das pessoas. “Muito mais do que um prédio, é um espaço para práticas culturais”, disse Célia Corsino, que participou da cerimônia de reinauguração com Kátia Bogéa e o diretor do Departamento de Projetos Especiais do Iphan, Robson Almeida.

PARTICIPAÇÃO


Anfitrião da noite, o prefeito de Sabará, Wander Borges, deu as boas vindas aos convidados, lembrando que o teatro com três andares de camarotes e cadeiras de palhinha ficará reservado a concertos, recitais, enquanto o Cine Bandeirante, de 500 lugares, agora com o nome de Centro Cultural José da Costa Sepúlveda e entregue à comunidade em abril, após 10 anos fechado, está reservado para eventos e shows maiores. A gestão do chamado “teatrinho de Sabará” está a cargo da Secretaria Municipal de Cultura.

A solenidade foi aberta com a Orquestra e Coral Santa Cecília, seguindo-se cinco números da Companhia de Dança Flamenca Fátima Carretero. Outro momento emocionante foi a apresentação da cantora sabarense e multi-instrumentista Nath Rodrigues, que cantou músicas de sua autoria gravadas no recém-lançado álbum Fractal. A noite se completou com o cantor Igor Barros, tendo ficado na lembrança a voz do sambista Mandruvá, que, à capela, cantou O que é, O que é?, de Gonzaguinha.


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