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Estado de Minas

Veja onde a primavera vai reunir flores, história e cultura em BH, MG e no Brasil

Espaços públicos repletos de árvores e flores que desabrocham e ganham vigor na primavera serão acompanhadas de exposições e mostras pelo 13 Primavera dos Museus


postado em 23/09/2019 09:08 / atualizado em 23/09/2019 09:43

Floradas da primavera embelezam época de mostras e exposições, como as da Praça da Liberdade(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Floradas da primavera embelezam época de mostras e exposições, como as da Praça da Liberdade (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
A primavera começou e com ela a oportunidade de admirar o vigor da natureza e, por que não, um pouco de história e arte? Pelas ruas, jardins e espaços públicos mineiros, no início da primavera há típicas floradas do cerrado como a dos pequis, dos paus-de-rosas e do ipê-rosa (agosto a novembro), colorindo a paisagem, atraindo aves e insetos. Mas não é só isso.

Na estação que se inicia às 4h50 de 23 de setembro e abre espaço para o verão às 1h19 de 22 de dezembro, 848 espaços culturais brasileiros ofertam 2.650 eventos como seminários, exposições, oficinas, visitas mediadas, exibições de filmes, palestras, entre outras atividades, dentro do 13º Primavera dos Museus.

Em Minas Gerais, são vários espaços culturais ofertando programações especiais (confira a lista pelo site do programa clicando aqui). Em Belo Horizonte, mostras, exposições e passeios guiados em lugares onde o paisagismo já privilegia a primavera, serão ainda mais convidativos. Há programações no circuito da Praça da Liberdade, no Palácio da Liberdade, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Espaço do Conhecimento UFMG, no Memorial Minas Gerais Vale e no MMGerdau - Museu das Minas e do Metal.

Na orla da Lagoa da Pampulha, se abrem para a estação das flores espaços como a Casa do Baile (Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design), o Museu Casa Kubitschek e o Museu de Arte da Pampulha (MAP).

Outros espaços também aderiram, como a Casa Fiat de Cultura, Centro de Arte Popular, Centro de Memória Minas Tênis Clube, Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado, Museu de Artes e Ofícios, Museu de Ciências Naturais Puc Minas, Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, Museu Histórico Abílio Barreto e o Museu Mineiro.

 

O programa Primavera dos Museus começou em 2007 reunindo 300 instituições. Atualmente é realizado pelo Sistema Brasileiro de Museus, Instituto Brasileiro de Museus, Ministério da Cidadania e Governo federal.

SAIBA MAIS

A primavera começa após o inverno e antes do verão. No hemisfério sul, ocorre o florescimento de várias espécies de plantas, dependendo da região, como a rosa, girassol, margaridinha, orquídea, jasmim, hortênsia, helicônia, alamanda, clívia, gérbera, hibisco, gazânia, jasmim-estrela, lágrima-de-cristo, boca-de-leão, crisântemo, frésia, estefânia, narciso, violeta, dedaleira, dama-da-noite. 

O florescimento é o início da época de reprodução de muitas espécies de árvores e plantas.


A primavera ocorre no equinócio de setembro (momento do ano em que o dia e a noite possuem a mesma duração, 12 horas cada). É um período em que as temperaturas aumentam.

Desde a antiguidade o homem procurou determinar a passagem do tempo tendo como referencial os astros. Isso permitia sua sobrevivência prevendo épocas de plantio e colheita, por exemplo. "Os chineses foram os primeiros a observarem o céu utilizando o método científico a mais de 3000 anos. Já os babilônios e assírios, acreditavam que os deuses detinham poderes da chuva, colheita e até da vida (Filho e Saraiva, 2004).

Estes povos já dominavam a técnica da medida do tempo, inclusive a criação de calendários onde previam as melhores épocas para plantio e colheita a partir das observações dos astros. A origem da palavra astronomia vem do grego e que significa “lei das estrelas”, é também considerada como uma ciência que complementa áreas afins como a física e a matemática.

Timocharis de Alexandria (cerca de 260 a.C), membro da Escola de Alexandria do século III a.C., realizou a sua principal descoberta: a precessão dos equinócios. De acordo com (Barros-Pereira, 2011), Hiparco determinou o ano tropical, que é o intervalo de tempo em que Sol leva para retornar para o mesmo equinócio ou solstício. A precessão já tinha sido medida pelo astrônomo babilônio Cidenas (Kidinnue), em 343 a.C., porém Hiparco é considerado como seu descobridor, além disso calculou a discrepância entre o ano sideral e a duração do ano trópico. Astronomicamente, os períodos que marcam o início das quatros estações do ano são denominados de solstícios e equinócios.


O termo solstício vem do latim (solstitium) e significa Sol inerte, não porque este astro deixa de manifestar-se e de ocultar-se, mas sim porque as mudanças de altura sobre o horizonte ao meio-dia solar atingem o máximo ou mínimo e variam de sentido neste dia. Neste momento, que é exatamente o solstício, essas alterações são nulas, ou seja, o Sol deve “permanecer parado”.

Isso implica que ao longo de seis meses há em qualquer lugar da Terra doze horas de luz solar a menos por dia, e no decorrer dos outros seis meses mais doze horas, logo, a duração do dia e da noite muda, gradativamente, dia por dia até alcançar um máximo (ou um mínimo), modificando assim o sentido da variação.

Desta forma, de maneira forçada, haverá dois dias a cada ano em que a fração de horas do dia e da noite serão equivalente em qualquer ponto da Terra: são os equinócios, do latim (aequinoctium), ou noite igual. Para Arato, quando o Sol se encontra localizado sobre o equador celeste, os dias se fazem iguais às noites duas vezes por ano: ao início do outono e da primavera.


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