Jornal Estado de Minas

Limites de BH já queimam oito vezes mais neste ano. Guarda vai ajudar a prevenir

O fogo que atinge a capital mineira e municípios limítrofes aumentou mais de oito vezes entre este ano e o ano passado, elevando a atenção na região. Segundo dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), neste ano já foram detectados pelos satélites 131 focos de incêndio nos oito municípios que fazem divisa com Belo Horizonte contra 16 registros no mesmo período do ano passado. Essas são as áreas que mais levam fogo a BH, segundo os mapas do instituto.


Para melhorar o combate dentro de BH e inibir a ação de queimadas criminosas, a partir desta segunda-feira (23), agentes da Guarda Municipal da capital mineira engrossarão a vigilância de focos de incêndios nas matas, parques e espaços verdes. Toda a tropa está alertada para informar sobre focos avistados ao Corpo de Bombeiros Militar e ao Centro Integrado de Operações da corporação (COP). Caso suspeitos sejam identificados, poderão ser detidos e encaminhados à polícia.  

 

Para o diretor-geral de Operações da Guarda Municipal, Júlio César Freitas, o momento é de unir esforços para proteger a população. Ele ressalta que a presença da guarda em todas as regiões da capital pode auxiliar na identificação de possíveis focos. O ato de provocar incêndio pode resultar em prisão com pena de dois a quatro anos. 

 

O município limítrofe que mais apresentou focos de incêndio neste ano foi Sabará, que teve 32 focos neste ano contra três no ano passado, um aumento de mais de 10 vezes. Em segundo lugar, aparece Brumadinho, com 28 neste ano e cinco em 2018 (%2b5,6 vezes mais) e Santa Luzia, com 20 em 2019 e 1 no ano anterior, entre janeiro e 23 de setembro.

BH faz limite com Contagem, Ibirité, Nova Lima, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia, Vespasiano e Brumadinho.

 

 

 

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