O advogado Luiz Flávio Rabelo, de 72 anos, assassinado em maio deste ano em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi vítima de latrocínio – roubo seguido de morte. Este foi o resultado do inquérito da Polícia Civil que investigou o caso. Um jovem de 19 anos foi preso por suspeita de participação no crime. Um outro homem, de 23, ainda está sendo procurado.
O assassinato do advogado foi descoberto por uma funcionária, que chegou para trabalhar na casa, localizada no Bairro Sítios de Recreio Bonanza. Ela chegou no imóvel e estranhou que a janela estava arrombada. Na varanda, vários objetos quebrados foram deixados. A mulher contou que ao se aproximar da porta da cozinha, viu Flávio caído e com sangue em seu corpo.
A mulher pediu por socorro e conseguiu abordar uma viatura da Polícia Militar (PM) que passava pela região. O homem foi ferido, possivelmente, por uma faca. Ele apresentava várias perfurações. Um revólver calibre 38 e uma espingarda 22 de propriedade da vítima foi levada pelos criminosos.
De acordo com a Polícia Civil, um mandado de prisão foi cumprido contra Luciano Israel Félix, conhecido como Murico. Ele é suspeito de participação no crime. Outro homem, identificado como Geovani Araujo Fernandes, o Barrão, de 23, está sendo procurado. Os dois foram indiciados por latrocínio – roubo seguido de morte.
Mais detalhes sobre o crime serão repassados nesta sexta-feira pelo chefe da Delegacia Regional de Polícia Civil em Santa Luzia, o delegado César Augusto Monteiro, e pela delegada Adriana Rosa, responsável pelo inquérito.