O rosa ilumina a fachada de quatro prédios na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, como parte das ações preventivas contra o câncer de mama. Os edifícios do Espaço do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os museus das Minas e do Metal, o Memorial Minas Gerais Vale e o Centro Cultural Banco do Brasil aderiram ontem à campanha. Ela será realizada ao longo do mês de outubro. A cor tem objetivo de chamar a atenção para a importância do exame preventivo para o câncer de mama. Os médicos indicam a realização da mamografia em mulheres a partir dos 40 anos, com repetição anual.
Em Minas, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa para 2019 é do registro de 5.360 novos casos, sendo 1.060 em Belo Horizonte. Dados do Instituto Oncologia mostram que mais de 35% das mulheres descobrem o câncer de mama em estágio localmente avançado ou metastático, quando o tumor já se espalhou para outros órgãos.
Mundialmente, o mês de outubro é dedicado aos cuidados femininos para prevenção de uma das doenças que mais matam mulheres. Há quase três décadas, a ação Outubro Rosa alerta a elas para a importância de conhecimento do próprio corpo. Além do autoexame, em que as mulheres tocam as mamas com as pontas dos dedos para identificar se há algum nódulo, a campanha alerta para a importância de se fazer a mamografia, a forma mais eficiente de identificar a doença na fase inicial.
O movimento Outubro Rosa nasceu na década de 1990 diante da necessidade de promover ações educativas para frear o avanço desse mal. Com um simples autoexame e a realização da mamografia é possível detectar o câncer de mama precocemente e evitar mortes.