A morte do andarilho aconteceu na Rua Joaquim Figueiredo. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), o agente afirmou que saiu de casa para ir até a Rua Joaquim Figueiredo para uma consulta médica. Ao desembarcar do veículo, se deparou com o homem, identificado apenas pela alcunha de “Cotonete”.
Segundo afirmou o agente, o homem em situação de rua estava com um pedaço de pau nas mãos e afirmou: “Hoje você vai morrer”. Depois das ameaças, Cotonete, como informou testemunhas e o servidor da segurança, começou a dar golpes no veículo.
O agente informou aos militares que diante da situação, saiu do local e deu uma volta no quarteirão. Em seguida, parou e desceu novamente. Ao se aproximar da clínica onde faria a consulta, disse que acabou atingindo na nuca e na região lombar por golpes dado pelos morador em situação de rua.
Reação do agente
Diante das agressões, o agente se identificou como servidor da segurança, mas as agressões continuaram. Até que Cotonete desferiu um golpe de facas na testa dele. O agente sacou uma arma e atirou. O disparo acabou atingindo a cabeça do rival, que caiu.
Testemunhas ouvidas pelos militares, confirmaram a versão do agente, dizendo que o homem em situação de rua o agrediu por diversas vezes. Afirmaram, ainda, que Cotonete estava andando pelas ruas do bairro há quatro dias e sempre estava exaltado. Inclusive, teria xingado outras pessoas da região.
O agente foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Barreiro, onde recebeu os cuidados médicos. Em seguida, foi encaminhado para a 2ª DP do Barreiro. O corpo do homem foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, onde permanece sem identificação.
A Polícia Civil foi procurada pelo Estado de Minas e ainda apura o desfecho da ocorrência. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) afirmou que, como a ocorrência aconteceu fora do horário de trabalho do agente socioeducativo, as investigações vão ficar sob a responsabilidade da Polícia Civil.