Pelo bem dos animais e para conhecer o cartão-postal revitalizado: dezenas de pessoas se deslocaram, na noite desta sexta-feira (4), à Igreja São Francisco de Assis, na Orla da Lagoa da Pampulha, para acompanhar a celebração dedicada ao padroeiro dos animais.
Cães, gatos, pintinhos e até tartaruga estavam entre os fiéis. A gatinha Princesa, de cerca de 1 ano e 6 meses, era uma das que mais precisava do auxílio duvido.
Leia Mais
Cheia de curiosidades históricas, igreja da Pampulha reabre com alfinetada de KalilVídeo 360: por dentro da Igreja da Pampulha restauradaIgrejinha da Pampulha vira ponto de peregrinação de fiéisCampanha de doação de sangue tenta salvar vida do mineiro João Pedro, de 6 anos; entendaRemodelada, Igrejinha da Pampulha é escolhida para virar templo da 'ecologia integral'Feira de animais resgatados em Brumadinho é realizada neste sábado na capital
Em depoimento ao Estado de Minas, o padre José Geraldo Sobreira, que celebrou a cerimônia, ressalta a importância de São Francisco de Assis para a Igreja Católica. “Se temos cuidado com a vida dos nossos irmãos e irmãs, por que também não ter com nossos irmãozinhos de São Francisco? São Francisco chamava a natureza de sua irmã. Toda a natureza e a criação louva o nome do senhor. Esse é o sentido da benção”, explica.
Ao lado das netas e da filha, o aposentado e auxiliar de advogado José Luiz Quirino, de 76, levou animais “diferentões” para a celebração. “Estamos aqui com uma tartaruga, três pintinhos e um hamster. É um momento especial para as crianças e os animais”, diz.
A bióloga Patrícia Ferreira se deslocou à celebração para abençoar sua profissão e a cachorrinha Luna. “Sou católica e acredito em São Francisco de Assis, porque ele tem um poder muito grande sobre os animais e os humanos também. É a segunda vez que minha cachorrinha vem e ela está muito saudável.”, destaca.
Reinauguração
Fechada desde 2016, a Igreja da Pampulha, projetada por Oscar Niemeyer, foi restaurada e reaberta ao público. A Igrejinha de São Francisco de Assis abriu suas portas ao público nesta sexta-feira.
Trata-se de um dos ícones do conjunto moderno da Pampulha, projetado na década de 1940 por Oscar Niemeyer. Inaugurado no começo daquela década, o templo foi considerado 'moderno demais' e só foi formalmente reconhecido para poder receber atividades religiosas nos anos 1950.