Dezoito pessoas já foram ouvidas desde o início das investigações da Polícia Civil sobre as denúncias de abusos sexuais contra alunos da educação infantil do Colégio Magnum – Cidade Nova, que fica no Bairro Nova Floresta, Região Nordeste de Belo Horizonte.
Leia Mais
Polícia analisa vídeos de colégio onde alunos teriam sido abusados em BH'Coloco minha mão no fogo por ele', diz amigo de suspeito de abusar de crianças'Discriminação social e perseguição': suspeito dá sua versão sobre denúncia de abusos em colégioPolícia ouve mais 15 sobre denúncia de abuso sexual em escola. Suspeito será o último''Alegação é muito fácil'', diz defesa de suspeito de abusar crianças no MagnumHomem é preso suspeito de exploração sexual de menor em BHA instituição explica que nessa abordagem elas são ouvidas por equipes multidisciplinares para evitar traumas ou revitimização (quando a criança ou o adolescente, vítimas de abuso sexual, são obrigados a reviver a violência, em função do próprio sistema judiciário e da persecução penal). “Insta ressaltar que, como se tratam de depoimentos de crianças, os trabalhos demandam mais tempo, podendo durar horas”, informou a Polícia Civil por meio de nota divulgada à imprensa nesta quarta-feira.
Como o Estado de Minas mostra na edição de hoje, a Polícia Civil recebeu imagens das câmeras de segurança da escola e também ouviu famílias envolvidas no caso e representantes da escola.
Em conversa com a reportagem, o investigado, o ex-estagiário de educação física Hudson Nunes de Freitas, de 22 anos, negou todas as acusações, que classificou como injustas, e disse que está vivendo um momento de extrema turbulência.
Guilherme Lizandro, também de 22, amigo de Hudson, corroborou as afirmações. “Ele é uma das únicas pessoas por quem coloco minha mão no fogo. É um cara muito tranquilo. Tenho certeza de que não fez isso”, afirmou.
.