Dezoito pessoas já foram ouvidas desde o início das investigações da Polícia Civil sobre as denúncias de abusos sexuais contra alunos da educação infantil do Colégio Magnum – Cidade Nova, que fica no Bairro Nova Floresta, Região Nordeste de Belo Horizonte.
A apuração começou na sexta-feira e as equipes seguem nas ruas em busca de mais informações. Também vem sendo realizadas escutas qualificadas das crianças.
A instituição explica que nessa abordagem elas são ouvidas por equipes multidisciplinares para evitar traumas ou revitimização (quando a criança ou o adolescente, vítimas de abuso sexual, são obrigados a reviver a violência, em função do próprio sistema judiciário e da persecução penal). “Insta ressaltar que, como se tratam de depoimentos de crianças, os trabalhos demandam mais tempo, podendo durar horas”, informou a Polícia Civil por meio de nota divulgada à imprensa nesta quarta-feira.
Como o Estado de Minas mostra na edição de hoje, a Polícia Civil recebeu imagens das câmeras de segurança da escola e também ouviu famílias envolvidas no caso e representantes da escola.
Em conversa com a reportagem, o investigado, o ex-estagiário de educação física Hudson Nunes de Freitas, de 22 anos, negou todas as acusações, que classificou como injustas, e disse que está vivendo um momento de extrema turbulência.
Guilherme Lizandro, também de 22, amigo de Hudson, corroborou as afirmações. “Ele é uma das únicas pessoas por quem coloco minha mão no fogo. É um cara muito tranquilo. Tenho certeza de que não fez isso”, afirmou.