Um caminhoneiro do interior de Minas Gerais de 32 anos foi preso depois de ter criado uma rede de extorsão, sadismo e estupros virtuais com 173 vítimas já identificadas pela Polícia Civil de Minas Gerais. Segundo os investigadores, Roney Schelb mantinha vários perfis em redes sociais nos quais obrigava mulheres e adolescentes a lhe enviar fotos e vídeos com perversões sexuais envolvendo animais, desconhecidos e as levando a tentar até suicídio. Sob ameaças, algumas vítimas chegaram a manter relações sexuais.
O suspeito fez vítimas em 13 estados e foi detido no último dia 2, no sítio que alugava em Juatuba, na Grande BH. Ele prometia de R$ 2 mil a R$ 10 mil por vídeos e fotografias das vítimas que conhecia pelos perfis de redes sociais que criava. A prática, conhecida como "sugar daddy", modalidade em que homens mais velhos financiam garotas por favores sexuais, se tornava uma forma de tortura, pois em vez de pagar, o suspeito exigia mais vídeos para não divulgar o material que recebia para familiares, empregadores e conhecidos das vítimas.
O suspeito foi descoberto depois da denúncia de uma vítima e de a Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Informático e Fraudes Eletrônicas ter rastreado as atividades envolvendo propostas monetárias para sugar daddys e suga babies na operação que foi denominada Sodoma, numa referência à cidade bíblica das perversões e do pecado.
Na propriedade em Juatuba foram encontrados apetrechos sexuais, mídias com vídeos pornográficos com adultos e adolescentes, lubrificantes, fantasias, smartphones e notebooks. "Essa pressão que o suspeito fazia levou a casos de loucura e até de tentativas de suicídio, pois o suspeito fazia um levantamento de vida da vítima, usando de ameaças para conseguir satisfazer a sua lascívia", conta o delegado responsável pelo caso, Magno Machado Nogueira.
A ação ocorria desde 2015 e os policiais precisaram de grande dedicação para comprovar os crimes, chegando a mais de 15 horas diárias de investigação. Além dos vídeos comprometedores que o suspeito obrigava as vítimas a fazer, muitas vezes envolvendo cães e outros animais, era uma parte do jogo mental que ele fazia, com a criação de vários perfis onde se passava por outras pessoas para ganhar a confiança das vítimas e as atormentar.
Uma das mulheres chegou a se mutilar cortando o braço com uma lâmina para tentar sensibilizar o suspeito. "Parece que quanto mais sofrimento o suspeito causava, mas prazer ele tinha. Não demonstrava qualquer compaixão pelas vítimas", disse o delegado.
O suspeito responde por violação sexual mediante fraude, extorsão, estupro virtual, estupro e armazenamento de conteúdo pornográfico envolvendo menores. Em depoimento o suspeito preferiu não dizer nada.
O suspeito fez vítimas em 13 estados e foi detido no último dia 2, no sítio que alugava em Juatuba, na Grande BH. Ele prometia de R$ 2 mil a R$ 10 mil por vídeos e fotografias das vítimas que conhecia pelos perfis de redes sociais que criava. A prática, conhecida como "sugar daddy", modalidade em que homens mais velhos financiam garotas por favores sexuais, se tornava uma forma de tortura, pois em vez de pagar, o suspeito exigia mais vídeos para não divulgar o material que recebia para familiares, empregadores e conhecidos das vítimas.
O suspeito foi descoberto depois da denúncia de uma vítima e de a Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Informático e Fraudes Eletrônicas ter rastreado as atividades envolvendo propostas monetárias para sugar daddys e suga babies na operação que foi denominada Sodoma, numa referência à cidade bíblica das perversões e do pecado.
Na propriedade em Juatuba foram encontrados apetrechos sexuais, mídias com vídeos pornográficos com adultos e adolescentes, lubrificantes, fantasias, smartphones e notebooks. "Essa pressão que o suspeito fazia levou a casos de loucura e até de tentativas de suicídio, pois o suspeito fazia um levantamento de vida da vítima, usando de ameaças para conseguir satisfazer a sua lascívia", conta o delegado responsável pelo caso, Magno Machado Nogueira.
A ação ocorria desde 2015 e os policiais precisaram de grande dedicação para comprovar os crimes, chegando a mais de 15 horas diárias de investigação. Além dos vídeos comprometedores que o suspeito obrigava as vítimas a fazer, muitas vezes envolvendo cães e outros animais, era uma parte do jogo mental que ele fazia, com a criação de vários perfis onde se passava por outras pessoas para ganhar a confiança das vítimas e as atormentar.
Uma das mulheres chegou a se mutilar cortando o braço com uma lâmina para tentar sensibilizar o suspeito. "Parece que quanto mais sofrimento o suspeito causava, mas prazer ele tinha. Não demonstrava qualquer compaixão pelas vítimas", disse o delegado.
O suspeito responde por violação sexual mediante fraude, extorsão, estupro virtual, estupro e armazenamento de conteúdo pornográfico envolvendo menores. Em depoimento o suspeito preferiu não dizer nada.