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Os devotos da santa brasileira já faziam seus pedidos. "Queremos paz, tranquilidade e saúde", diz Margarida das Graças Maia, de 64 anos, morada da Vila Fátima e participante da Comunidade São Miguel Arcanjo. Moradora do Bairro São Lucas, Giselda de Moura Guedes fortalece a fé em Deus e se mostra muito alegre, por pertencer à única paróquia de Minas dedicada à santa natural de Salvador (BA). Para saudar os fiéis, há um gigantesco painel da santa, tendo, ao fundo, o Aglomerado da Serra.
O arcebispo metropolitano de BH e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo participou, na Praça de São Pedro, no Vaticano, da cerimônia de canonização da Irmã Dulce. Antes de embarcar para a Itália, dom Walmor falou sobre a freira. “A canonização de Irmã Dulce é presente do Papa Francisco para a Igreja no Brasil. Exemplar na fé, Irmã Dulce, com incondicional confiança em Deus, buscou sempre servir. Esteve ao lado dos pobres, sempre.
Nos altares, será ainda mais forte a interpelação de Santa Dulce dirigida a cada um de nós: é preciso ser bom, olhar prioritariamente para os que sofrem, trabalhando para uma sociedade justa e fraterna”.
Dom Walmor disse que alegrar por fazer parte dessa história. “A criação da Paróquia Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, no início da década, é fruto do trabalho missionário de muita gente: padres, religiosas e cristãos leigos que se dedicam ao Aglomerado da Serra. Uma rede de comunidades de fé bonita, solidária, fraterna, que inspira a todos nós”. E adiantou que estará junto de todos, mesmo distante. “Amanhã (domingo), dia de festa pela canonização de Santa Dulce, estou unido a cada um de vocês, em oração. Em razão do Sínodo para a Amazônia, convocado pelo papa, não posso estar com vocês. Mas, em breve, vamos nos encontrar. Peço as orações de cada um, para o papa, para os bispos que participam do Sínodo e também para o meu ministério. Rezarei sempre por vocês”.
DEDICAÇÃO Com a vida dedicada aos pobres, Irmã Dulce nasceu em 1914 batizada Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Em 1933, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (Sergipe). No mesmo ano, recebeu o hábito e adotou, em homenagem à mãe, o nome de Irmã Dulce. Dois anos depois, já na Bahia intensificou os trabalhos de amparo aos pobres. A freira se tornou reconhecida por trabalho dedicado aos enfermos que vivem nas ruas. Morreu aos 77 anos, em 13 de março de 1992.
PROGRAMAÇÃO
DOMINGO DE FESTA
Dia: 13 de agosto, das 10h às 19h
Local: Escola Municipal Senador Levindo Coelho, que fica na Rua Caraça, nº 910, no Bairro Serra, na Região Centro-sul de BH
10h – Abertura com oração e músicas
13h – Apresentação teatral
14h – Adoração ao Santíssimo Sacramento
15h45 – Momento de oração
17h30 – Apresentação teatral
18h – Missa com o bispo auxiliar dom Geovane Luís da Silva
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