A Justiça converteu a prisão preventiva de Carlos Andrade Carsalade, de 49 anos, que matou a irmã, Julieta Werneck de Andrade Carsalade, de 47, a facadas em um apartamento no Bairro Santo Antônio, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O crime foi cometido na frente da mãe deles. Ela informou a polícia que o filho se alterou por conta dos latidos do cachorro da perita judicial. Ele também seria usuário de drogas. O homem vai responder por feminicídio.
Durante a audiência, a promotora Cláudia do Amaral Xavier, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pediu a conversão da prisão em flagrante para preventiva. A representante do MPMG alegou, para fazer a solicitação, histórico de violência familiar e na falta de autocontrole do acusado, que assumiu ser usuário de álcool e cocaína.
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Homem que esfaqueou e matou perita judicial em BH é preso por feminicídio Perita judicial morre esfaqueada pelo irmão em briga por cachorro em BHA juíza Fabiana Cardoso Gomes Ferreira destacou que o homem já tem um histórico de medida protetiva e processo de lesão corporal, como réu, e em ambos a irmã aparece como vítima. Para a magistrada a liberdade do acusado oferece perigo também pelo relato da mãe dele, contido no boletim de ocorrência, de que o filho é usuário de drogas e sempre chega em casa drogado e muito agressivo, causando transtornos para a família.
O crime
O assassinato ocorreu por volta das 2h30. De acordo com a PM, a idosa contou que o filho chegou em casa alterado e com sintomas de ter usado drogas.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados, mas a morte da vítima foi confirmada. A mãe do casal contou que o filho é usuário de drogas e sempre chegava agressivo e causando transtornos à família.
Carlos fugiu em um Uno cinza depois do assassinato.