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Estado de Minas

Agente da Penitenciária Nelson Hungria é preso em operação da Polícia Civil

Segundo a Sejusp, servidor foi preso em casa e é investigado por facilitar a entrada de ilícitos o presídio. Um detento e a esposa também foram alvos da ação


postado em 15/10/2019 13:28 / atualizado em 15/10/2019 13:34

Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 25/04/2018)
Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 25/04/2018)


Um agente penitenciário do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, um detento da unidade e a esposa dele foram alvos de uma operação da Polícia Civil nessa segunda-feira. 

Segundo a instituição, a chamada Operação Masmorra cumpriu mandados de prisão preventiva contra o trio e outros seis de busca e apreensão. “Os presos estão sendo investigados por associação ao tráfico, corrupção passiva, ativa, inserção de aparelhos celulares em estabelecimento prisional e peculato”, informou a assessoria de imprensa da Polícia Civil. 

A ação foi realizada pelo Departamento de Operações Especiais (Deoesp) e estão sob sigilo judicial. Ainda de acordo com a polícia, as investigações prosseguem no sentido de investigar outros servidores envolvidos em práticas criminosas. 

O Estado de Minas entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que confirmou a prisão do agente, lotado no presídio desde 2012. Segundo a Secretaria, ele é investigado por facilitar a entrada de materiais ilícitos na unidade. Leia a nota na íntegra: 

"A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais, informa que nessa segunda-feira (14/10) a Polícia Civil realizou a prisão do agente de segurança penitenciário, Alan Fernando Vieira, em sua residência.
 
O agente é contratado e está lotado no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, desde 2012. O servidor estava sendo investigado pelo Departamento de Operações Especiais (Deoesp) da Polícia Civil por facilitar a entrada de ilícitos na unidade prisional.
 
A corregedoria da Sejusp está acompanhando o caso do servidor para que todos os procedimentos administrativos legais sejam aplicados com o devido rigor, nos termos da lei."


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