O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) visitou o Ambulatório de Especialidades Multiprofissional do Hospital Metropolitano Odilon Behrens. Ao falar à imprensa, o prefeito falou sobre a dívida do governo de Minas com o Hospital Mário Penna, no valor de R$ 10 milhões. "Há 60 dias, adiantamos R$ 5 milhões para o Mário Penna. Então, não podemos suportar o Estado nas costas da prefeitura. Na verdade, uma ajuda já foi dada. Temos que arrumar soluções definitivas para problemas tão graves", afirmou.
O ambulatório está em funcionamento desde 23 de setembro com a oferta de 30 especialidades médicas. A obra de reformou durou 10 mesese e foi executada com o valor de R$ 1,2 milhão. A unidade atende 7 mil pessoas por mês em consultas marcadas. "Fico muito feliz de o ambulatório estar funcionando desde setembro.
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O prefeito informou que são realizadas reuniões quinzenais para tratar dos custos do hospital. "Agora que a gente veio colher um pouquinho desse fruto, do cuidado com a coisa pública, o cuidado com a saúde de Belo Horizonte, que vem sofrendo por causa de atraso e falta de repasses. Apesar disso tudo, visitei hoje ambulatório que, com agendamento, que não deve nada a nenhum serviço particular, afirmou Kalil.
ESCOLA SEM PARTIDO
O prefeito afirmou que avaliará o Projeto de Lei 274/17, apelidade de "Escola Sem Partido" para decidir se vetará ou não. Ao falar sobre projeto, ele fez referência ao número alta de crianças que abandonam as escolas. "Cento e 70 mil de crianças não chegam a 13 anos . Então, acho difícil o sentido disso.
Depois de 13 dias de obstrução pela bancada de esquerda, o projeto foi aprovado, em 14 de outubro, pela Câmara Municipal de Belo Horizonte em primeiro turno. Foram 25 votos favoráveis, 8 contrários e nenhuma abstenção. A cidade é a primeira capital do Brasil a aprovar o tema.A tendência é que a votação em segundo turno do "Escola Sem Partido" aconteça em 2020 e, caso seja aprovado, vá para a decisão do prefeito.
LINHA 2 DO METRÔ
Kalil elogiou a mobilização da bancada federal para conseguir recursos, da ordem de R$ 1,2 bilhão, para ampliação da Linha 2 do metrô (Barreiro – Calafate). "O dinheiro foi trazido pela bancada federal de Minas, de todos os partidos." Ele afirmou que a mobilização da bancada foi necessária para fazer com que parte de recurso que seria repassado integralmente ao Mato Grosso viesse para Minas. "Esse dinheiro iria todo para Campo Grande. A bancada mineira se reuniu com o ministro de infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas e conseguiu esse desvio para Minas.
O repasse foi anunciado, em reunião da Assembleia Fiscaliza, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, pelo secretário de estado de Infraestrutura e Mobilidade, Marco Aurélio de Barcelos Silva. Ele afirmou que os valores são provenientes de indenizações das concessões ferroviárias.
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