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Estado de Minas

'Não podemos suportar o Estado nas costas da prefeitura', diz Kalil sobre Mário Penna

Alexandre Kalil (PSD) visitou, na manhã de quarta (16), ambulatório de especialidades do Hospital Odilon Behrens. Na ocasião, falou dos repasses ao Hospital Mário Penna


postado em 16/10/2019 12:08 / atualizado em 16/10/2019 14:01

(foto: Márcia Maria Cruz/EM/DA PRESS)
(foto: Márcia Maria Cruz/EM/DA PRESS)

O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) visitou o Ambulatório de Especialidades Multiprofissional do Hospital Metropolitano Odilon Behrens. Ao falar à imprensa, o prefeito falou sobre a dívida do governo de Minas com o Hospital Mário Penna, no valor de R$ 10 milhões. "Há 60 dias, adiantamos R$ 5 milhões para o Mário Penna. Então, não podemos suportar o Estado nas costas da prefeitura. Na verdade, uma ajuda já foi dada. Temos que arrumar soluções definitivas para problemas tão graves", afirmou.

 

O ambulatório está em funcionamento desde 23 de setembro com a oferta de 30 especialidades médicas. A obra de reformou durou 10 mesese e foi executada com o valor de R$ 1,2 milhão. A unidade atende 7 mil pessoas por mês em consultas marcadas.  "Fico muito feliz de o ambulatório estar funcionando desde setembro. Numa hora tão difícil, que a saúde brasileira atravessa, com tanta falta de tudo, estamos conseguindo levar já, no terceiro ano, a falta de nada. Conseguimos ampliação de serviço à população agendado. É a prova do zelo com o que o Odilon Behrens é tratado em minha gestão", disse. 

 

 

O prefeito informou que são realizadas reuniões quinzenais para tratar dos custos do hospital. "Agora que a gente veio colher um pouquinho desse fruto, do cuidado com a coisa pública, o cuidado com a saúde de Belo Horizonte, que vem sofrendo por causa de atraso e falta de repasses. Apesar disso tudo, visitei hoje ambulatório  que, com agendamento, que não deve nada a nenhum serviço particular, afirmou Kalil.

 

ESCOLA SEM PARTIDO

 

O prefeito afirmou que avaliará o Projeto de Lei 274/17, apelidade de "Escola Sem Partido" para decidir se vetará ou não.  Ao falar sobre projeto, ele fez referência ao número alta de crianças que abandonam as escolas. "Cento e 70 mil de crianças não chegam a 13 anos [de escolaridade]. Então, acho difícil o sentido disso. Quando chegar na minha mesa vou resolver", afirmou. 

 

 

Depois de 13 dias de obstrução pela bancada de esquerda, o  projeto foi aprovado, em 14 de outubro, pela Câmara Municipal de Belo Horizonte em primeiro turno. Foram 25 votos favoráveis, 8 contrários e nenhuma abstenção. A cidade é a primeira capital do Brasil a aprovar o tema.A tendência é que a votação em segundo turno do "Escola Sem Partido" aconteça em 2020 e, caso seja aprovado, vá para a decisão do prefeito.

 

LINHA 2 DO METRÔ

Kalil elogiou a mobilização da bancada federal para conseguir recursos, da ordem de  R$ 1,2 bilhão, para ampliação da Linha 2 do metrô (Barreiro – Calafate).  "O dinheiro foi trazido pela bancada federal de Minas, de todos os partidos." Ele afirmou que a mobilização da bancada foi necessária para fazer com que parte de recurso que seria repassado integralmente ao Mato Grosso viesse para Minas. "Esse dinheiro iria todo para Campo Grande. A bancada mineira se reuniu com o ministro de infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas e conseguiu esse desvio para Minas.

 

O repasse foi anunciado, em reunião da Assembleia Fiscaliza, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, pelo  secretário de estado de Infraestrutura e Mobilidade, Marco Aurélio de Barcelos Silva. Ele afirmou que os valores são provenientes de indenizações das concessões ferroviárias.  

 

 


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