Jornal Estado de Minas

Aeronave não poderia prestar serviço aéreo comercial, de acordo com ANAC

(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA PRESS)

 

A aeronave de pequeno porte, que caiu na manhã de segunda (21), na Rua Minerva, no Bairro Caiçara, deixando três mortos e três feridos, consta como de propriedade da Helicon Táxi Aéreo, empresa com sede na cidade de Colombo, no Paraná. No entanto, a operação estava em nome de Srrael Campras dos Santos, que adquiriu a aeronave há três meses.





 

A aeronave PR-ETJ é modelo SR 20, fabricada pela Cirrus Design em 2007. De acordo com a Agência Nacional da Aviação (Anac), a aeronave podia voar, mas teve operação negada para táxi aéreo. Está sendo apurado qual o uso estava sendo dado à aeronave.

(foto: Reprodução)

 

O administrador da Helicon Táxi Aéreo, Jairo Cardoso, informou que a aeronave foi vendida em 25 de julho para Srrael Campras dos Santos. "A venda consta de três meses. A aeronave estava em bom estado", afirmou Jairo. Em relação à documentação da aeronave, a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) estão válidos, ou seja, a aeronave estava apta a voar.

 

A investigação será realizada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, órgão responsável pela apuração e investigação de acidentes aeronáuticos.





A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o piloto a bordo se chama Alan Duarte de Jesus Silva, que está com a habilitação para o modelo de aeronave acidentado em dia. A configuração da aeronave era para um tripulante e três passageiros. 


Vídeo do Clima ao Vivo mostra momento da queda do avião

 

 

Infraero se pronuncia

A Infraero, responsável pela operação do Aeroporto Carlos Pratos divulgou uma nota sobre o acidente. Segundo a empresa, o terminal obedece os requisitos de segurança. Leia na íntegra: 

“A Infraero lamenta o acidente, às 8h30 desta segunda-feira (21/10), com a aeronave Cirrus SR 20, prefixo PR-ETJ, que vitimou três pessoas e deixou outras três feridas, instantes após a decolagem do Aeroporto Carlos Prates (MG) para o Aeroporto de Ilhéus (BA). A empresa destaca que, ao ser acionada, mobilizou toda estrutura de emergência e socorro que atende ao aeroporto. Sobre as causas do acidente e demais detalhes sobre o operador da aeronave, sugerimos o contato com o Centro Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
 
A Infraero destaca ainda que o Aeroporto Carlos Prates opera dentro de requisitos de segurança estabelecidos nas normas da aviação civil brasileira.”

 

(foto: Arte/Soraia Piva)

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