Após a queda do avião no Bairro Caiçara, na Região Noroeste de BH, que deixou três mortos e três feridos em estado grave, alguns moradores se reuniram na Praça Rosinha Sigaud na tarde desta segunda-feira. Eles criaram uma comissão para tomar medidas a respeito do acidente e informaram que farão uma homenagem às vítimas e acionarão o Ministério Público Federal (MPF).
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'Vou morrer queimada agora', diz mulher que estava em carro atingido por avião no CaiçaraVítimas de queda de avião no Bairro Caiçara estão em estado grave Saiba quem são as vítimas de queda de avião no Bairro Caiçara 71 anos de medo: o longo histórico de desastres do Aeroporto Carlos PratesCarolina informou que nos últimos 10 anos se lembra pelo menos 12 acidentes na região, incluindo Padre Eustáquio, Carlos Prates e Anel Rodoviário. Um abaixo-assinado para o fechamento do Aeroporto Carlos Prates já circula no grupo de whastapp criado pelos moradores e já ultrapassa 10 mil assinaturas.
Carlona Quelotti também afirmou que um morador já mandou uma solicitação ao Ministério Público Federal para que seja buscada uma solução. O grupo de moradores pede a realização de uma audiência pública.
Duda Salabert, candidata a senadora nas últimas eleições e moradora do bairro, também esteve presente na reunião. “O aeroporto pode tranquilamente ser fechado, porque ele é em sua maioria para treinamento de pilotos e é insano fazer esse tipo de treinamento numa áera tão populosa como esses bairros", disse ela.
Ângela Peralva, professora e moradora há mais de 14 anos do Bairro Caiçara, informou que um procedimento foi aberto em 2018 exigindo fiscalização do Aeroporto Carlos Prates, mas até o momento não houve resposta. Outro abaixo-assinado, do Bairro Coração Eucarístico, na mesma região, foi feito, porém, também não obteve sucesso até o momento. Ela ressaltou que a criação do grupo de WhatsApp tem como objetivo buscar apoio de outras associações de moradores de bairros próximos.
*Estagiária sob supervisão da ediotra-assistente Vera Schmitz
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