Em abril, quando ocorreu outro acidente aéreo com aeronave de pequeno porte no mesmo local, a rua Minerva, Kalil também se manifestou contrário ao fechamento do aeroporto.
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Kalil lembrou que há indícios de que o avião estava acima do peso e em situação irregular, defendendo que deve haver mais fiscalização. "Deveríamos aumentar a fiscalização no Aeroporto Carlos Prates, mas não podemos fechar aeroportos", afirmou.
O prefeito citou outros aeroportos que estão localizadas em região com grande concentração populacional.
Segundo acidente
Às 8h14min03 de ontem, o avião PR-ETJ modelo SR 20 decolou da pista do Aeroporto Carlos Prates, cruzou a Avenida Dom Pedro II e alcançou os limites do Bairro Caiçara. Nesse momento, ele fez um retorno brusco na própria rota e caiu na Rua Minerva, em frente ao número 308, exatos 21 segundos depois de levantar voo. Antes do choque no solo, abriu um paraquedas, que ficou esticado pela Rua Minerva e ainda atingiu três veículos. O avião e os carros pegaram fogo .
Abastecimento de água em BH
Na entrevista coletiva, o prefeito comentou o risco de desabastecimento em Belo Horizonte tendo em vista o atraso das obras de captação de água no Rio Paraopeba em decorrência do rompimento de barragem em Bruamadinho. Ele disse que a preocupação não é de agora. "Em fevereiro, a Copasa foi chamada aqui junto a Defesa Civil do estado, Defesa Civil do município com a minha presença para saber do risco da falta de água em Belo Horizonte", relatou.
O prefeito ainda fez crítica a uma possível privatização da companhia estadual. "A Copasa é uma concessionária de água de Belo Horizonte. Vamos lembrar que 60% do faturamento da Copasa vêm de Belo Horizonte. Então, acho muito engraçado quando eles falam de privatizar a Copasa que estão querendo privatizar o que não é deles", disse.
Kalil afirmou que, de acordo com o contrato de concessão, o dia que o estado privatizar perde a concessão da água de Belo Horizonte, cujo faturamento é da ordem de R$ 400 milhões por ano.