Os 118 elementos químicos que constituem tudo que a ciência conhece tiveram uma colaboração mineira que ficou famosa até com o personagem "Homem de Ferro", da Marvel. Um dos elementos, utilizado pelo cientista milionário Tony Stark, o paládio (Pd), foi descoberto em Minas Gerais no século 17, e sua história é um dos destaques de uma palestra gratuita no Museu das Minas e do Metal - MM Gerdau organizada pelo Centro Universitário Newton Paiva em comemoração aos 150 anos da tabela periódica.
O paládio é um metal branco prateado é o elemento do grupo da platina de menor densidade e menor ponto de fusão. Tem várias aplicações na indústria elétrica, química e farmacêutica, bem como na produção de joias. Na ficção, o paládio mantinha funcionando o mini reator ARC de Tony Stark, o Homem de Ferro, o que permitia que o personagem não morresse, além de alimentar o seu traje bélico.
A palestra “150 anos da Tabela Periódica e a contribuição de Minas Gerais para a descoberta do elemento paládio” será conduzida pelo professor Luciano Faria, docente no curso de Engenharia Química da Newton Paiva. A palestra é aberta ao público e será neste sábado, 26 de outubro, de 15h às 17h30, no Museu das Minas e do Metal (Praça da Liberdade s/nº). Os interessados podem se inscrever gratuitamente clicando aqui.
Minas Gerais ocupa lugar de destaque quando o assunto é descoberta e descrição de novas substâncias. O paládio (Pd), por exemplo, só foi reconhecido como elemento químico a partir do estudo de ligas metálicas naturais, apontadas desde os relatos de bandeirantes que passaram pelo estado.
“No passado, o governo do colonizadores portugueses enxergavam nestes minérios ‘das gerais’ uma enorme alternativa econômica aos exploradores. Outra explicação conhecida é que, nas serras de Minas, abundam diferentes tipos de minerais e eles encerram em si quase todos os elementos químicos da tabela periódica. Um destes elementos químicos, o paládio (Pd), foi descoberto em sua forma nativa, puro, nos caminhos da Estrada Real por onde tropeiros e garimpeiros tentavam buscar fortuna. A amostra foi parar nas mãos de William Hyde Wollaston (1766-1828) que já havia proposto a existência do mineral, mas que só conseguiu provar que estava correto, quando analisou quimicamente o metal brasileiro”, relata o doutor em Química e professor Luciano.
Ainda de acordo com o pesquisador, atualmente, o paládio se configura como grande promessa tecnológica. “O que mais chama atenção sobre as finalidades desse metal, é que ele pode servir como uma espécie de peneira molecular para gases e deixar passar apenas aqueles que tem um tamanho muito pequeno. Sendo assim, filtros de paládio podem separar gases como oxigênio (O2) e nitrogênio (N2) do gás hidrogênio (H2), que tem moléculas muito pequenas e que tem larga utilização como combustível limpo”, observa Faria.
O paládio é um metal branco prateado é o elemento do grupo da platina de menor densidade e menor ponto de fusão. Tem várias aplicações na indústria elétrica, química e farmacêutica, bem como na produção de joias. Na ficção, o paládio mantinha funcionando o mini reator ARC de Tony Stark, o Homem de Ferro, o que permitia que o personagem não morresse, além de alimentar o seu traje bélico.
A palestra “150 anos da Tabela Periódica e a contribuição de Minas Gerais para a descoberta do elemento paládio” será conduzida pelo professor Luciano Faria, docente no curso de Engenharia Química da Newton Paiva. A palestra é aberta ao público e será neste sábado, 26 de outubro, de 15h às 17h30, no Museu das Minas e do Metal (Praça da Liberdade s/nº). Os interessados podem se inscrever gratuitamente clicando aqui.
Minas Gerais ocupa lugar de destaque quando o assunto é descoberta e descrição de novas substâncias. O paládio (Pd), por exemplo, só foi reconhecido como elemento químico a partir do estudo de ligas metálicas naturais, apontadas desde os relatos de bandeirantes que passaram pelo estado.
“No passado, o governo do colonizadores portugueses enxergavam nestes minérios ‘das gerais’ uma enorme alternativa econômica aos exploradores. Outra explicação conhecida é que, nas serras de Minas, abundam diferentes tipos de minerais e eles encerram em si quase todos os elementos químicos da tabela periódica. Um destes elementos químicos, o paládio (Pd), foi descoberto em sua forma nativa, puro, nos caminhos da Estrada Real por onde tropeiros e garimpeiros tentavam buscar fortuna. A amostra foi parar nas mãos de William Hyde Wollaston (1766-1828) que já havia proposto a existência do mineral, mas que só conseguiu provar que estava correto, quando analisou quimicamente o metal brasileiro”, relata o doutor em Química e professor Luciano.
Ainda de acordo com o pesquisador, atualmente, o paládio se configura como grande promessa tecnológica. “O que mais chama atenção sobre as finalidades desse metal, é que ele pode servir como uma espécie de peneira molecular para gases e deixar passar apenas aqueles que tem um tamanho muito pequeno. Sendo assim, filtros de paládio podem separar gases como oxigênio (O2) e nitrogênio (N2) do gás hidrogênio (H2), que tem moléculas muito pequenas e que tem larga utilização como combustível limpo”, observa Faria.