A Prefeitura de Belo Horizonte colocou em prática, nesta terça-feira (29), de maneira inédita, o plano de segurança contra enchentes – anunciada pelo Executivo municipal como alternativa para evitar tragédias nos pontos críticos de inundação na cidade. No ano passado, quatro pessoas morreram em inundações ocorridas em Venda Nova.
O plano de emergência foi adotado em dois pontos nesta terça: nas avenidas Tereza Cristina e Vilarinho.
Na primeira via, o bloqueio durou cerca de uma hora e trinta minutos e aconteceu em quatro pontos, das 17h40 até as 19h10. O fechamento aconteceu nos cruzamentos da Tereza Cristina com as Rua Metalia, com a Via 210, com o Córrego Ferrugem e com a Avenida Dom João VI.
Ainda assim, vídeos que circulam nas redes sociais mostram carros sendo arrastados na Avenida Tereza Cristina.
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%u2014 Estado de Minas (@em_com) October 29, 2019
Vídeo flagra o momento em que um carro é arrastado na Avenida Tereza Cristina nesta terça-feira. pic.twitter.com/zvlKDHntHZ
O prejuízo para esses veículos pode ter acontecido justamente pela maior crítica ao planejamento da prefeitura. A implantação dos protocolos de emergência criam zonas de exclusão, onde ninguém entra, mas onde quem está dentro também não sabe quando nem por onde sair.
Já na Vilarinho, o impedimento aconteceu entre a Rua Capitão Nelson Albuquerque e a Avenida Cristiano Machado, um trecho de quase dois quilômetros. O bloqueio durou aproximadamente 30 minutos.
No início do mês, o Estado de Minas publicou reportagem sobre o tema e apresentou os mapas de isolamento da prefeitura. Os planos de contingência abrangem, além das avenidas supracitadas, a Avenida Francisco Sá e Prudente de Morais, outros dois pontos de enchente em BH.