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Estado de Minas

Preso por matar menina de 5 anos em Betim vai para centro médico penitenciário

Unidade em Ribeirão das Neves realiza perícias médicas solicitadas pela Justiça e tratamentos psiquiátricos. Segundo a família, homem sofre de esquizofrenia. Na quarta-feira, criança levou cinco facadas a caminho da escola


postado em 01/11/2019 12:22 / atualizado em 01/11/2019 12:31

Enterro da criança foi realizado nessa quinta-feira e foi marcado pela revolta e comoção(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Enterro da criança foi realizado nessa quinta-feira e foi marcado pela revolta e comoção (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)


O homem de 25 anos que foi preso em flagrante pela morte de uma menina de 5 no Bairro Vila Cristina, em Betim, na Grande BH, foi encaminhado a um centro médico do sistema prisional de Minas Gerais. A informação é da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). 


De acordo com a Sejusp, o preso deu entrada nessa quinta-feira no Centro de Apoio Médico e Pericial de Ribeirão das Neves, também na região metropolitana, uma unidade prisional de saúde do Departamento Penitenciário de Minas Gerais, onde são realizadas perícias médicas determinadas pelo Poder Judiciário e tratamentos psiquiátricos”, diz a nota enviada pela secretaria nesta sexta-feira. 

Ainda de acordo com a Sejusp, a última passagem do criminoso pelo sistema prisional havia sido em dezembro de 2018, no Centro de Remanejamento de Presos (CerespBetim. Em agosto deste ano, a Justiça determinou ele fosse monitorado por meio de tornozeleira eletrônica. E, em 27 de setembro, “a Justiça determinou a retirada da tornozeleira e a interrupção do monitoramento”, conforme a secretaria. No entanto, a polícia e testemunhas disseram que ele estava com o equipamento no momento do crime.

A menina foi sepultada na manhã de ontem no Cemitério Parque Jardim da Cachoeira, em Betim. A cerimônia foi marcada por gritos por "justiça". A menina morreu com cinco perfurações na nuca, pescoço, tórax e traqueia. 

Consta no boletim de ocorrência que, ao ser questionado sobre o motivo do ataque em um primeiro contato, o agressor respondeu que teve um surto. Já dentro da viatura, disse que “estava fazendo um pacto com o diabo”. Na UPA, falou que havia fumado crack a noite toda. Ainda segundo a polícia, ele dizia que havia recebido uma "ordem do patrão" para matar uma criança naquele dia


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