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Estado de Minas

TJMG nega pedido de intervenção judicial no Instituto Mário Penna

Ministério Público havia pedido intervenção no instituto em função de problemas administrativos. Mário Penna afirma que gestão desenvolveu plano para recuperação assistencial e econômico-financeira dos hospitais


01/11/2019 13:37 - atualizado 12/12/2019 10:50

Fachada do Hospital Mário Penna, administrado pelo instituto
Fachada do Hospital Mário Penna, administrado pelo instituto (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 04/04/2019)


O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve uma decisão de primeira instância que nega o pedido de intervenção judicial no Instituto Mário Penna, responsável pelo hospital de mesmo nome e pelo Luxemburgo, em Belo Horizonte. A audiência foi realizada nessa quinta-feira na 19ª Câmara Cível.


Segundo o TJMG, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) havia entrado com um recurso contra a primeira decisão, que foi acatado em parte pelo desembargador Carlos Henrique Perpétuo Braga e acompanhado pelos desembargadores-relatores Wagner Wilson Ferreira e Leite Praça. Isso porque eles aceitaram a solicitação do MPMG de afastamento do segredo de Justiça em relação ao processo. O órgão ainda pode recorrer, conforme o TJMG, porque o processo está em fase inicial.


Como o Estado de Minas publicou em 15 de outubro, de acordo com o MP, a intervenção resolveria a  crise administrativa que a associação enfrenta. “Tem o objetivo de sanar os problemas internos, reorganizar os serviços de saúde e estabelecer um equilíbrio econômico-financeiro das contas da instituição”, afirmou o MPMG.


A ação menciona que as dificuldades teriam levado, inclusive, um diretor presidente da entidade – que ficou na função de janeiro a setembro de 2019 – a pedir renúncia do cargo. Em carta à Promotoria de Justiça de Defesa de Saúde de Belo Horizonte, o ex-diretor disse que seu trabalho incomodou “pessoas acostumadas às práticas moral e eticamente questionadas”. A ação também aponta possíveis irregularidades.


Nesta sexta-feira, o Instituto Mário Penna divulgou nota à imprensa, também disponível em seu site, sobre a decisão de ontem. “Cabe informar que desde que a nova Gestão assumiu o Instituto Mário Penna, todas as recomendações do Ministério Público estão sendo acatadas. A atual gestão desenvolveu um Plano de Ação Estratégico para recuperação assistencial e econômico-financeira das unidades hospitalares mantidas pela associação, contendo oito principais pilares: crescimento dos atendimentos hospitalares e aumento da receita; priorização do abastecimento dos hospitais com medicamentos e insumos; renegociação da dívida bancária; diminuição do quadro de funcionários, sem prejuízo aos pacientes; revisão de contratos de prestação de serviços; otimização e redesenho de processos para melhorar a produtividade do corpo clínico e do administrativo, economizando no uso de materiais e medicamentos; controle e revisão do contas a receber da instituição”, diz o texto.

A promotora do Ministério Público, Dra. Josely Ramos Pontes disse que vai recorrer da decisão. Entretanto, o MPMG esclarece que se trata de decisão relativa ao primeiro pedido de intervenção feito pela instituição. Sobre o pedido mais recente, feito no dia 14 de outubro, o MPMG esclarece que ainda não houve apreciação pelo Poder Judiciário.


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