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Estado de Minas

Em protesto contra aumento, coletivo distribui passagens de metrô a R$ 1,80

Tarifa Zero critica reajuste sem contrapartida para o passageiro e diz que CBTU já ''prepara terreno'' para a privatização do serviço de transporte público da capital mineira


postado em 04/11/2019 20:37 / atualizado em 04/11/2019 21:28

Passageiros formaram fila para adquirir bilhete com desconto na Praça da Estação(foto: Divulgação/Tarifa Zero )
Passageiros formaram fila para adquirir bilhete com desconto na Praça da Estação (foto: Divulgação/Tarifa Zero )

 

Quem voltava pra casa pela Estação Central do metrô na noite desta segunda-feira (4) foi surpreendido por uma ação do Tarifa Zero. O coletivo distribuiu, na Praça da Estação, bilhetes a R$ 1,80 – a tarifa praticada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) antes da sequência de reajustes pela qual a tarifa tem passado desde abril deste ano.


A ação aconteceu um dia depois da tarifa saltar de R$ 3,40 para R$ 3,70. O reajuste escalonado ainda tem mais dois degraus: salta para R$ 4 em janeiro de 2020 e termina em R$ 4,25 em março do ano que vem.


“O Tarifa Zero está fazendo essa ação como forma de chamar a atenção para um aumento que considera lesivo à população por parte da CBTU, que prejudica, especificamente, a população de baixa renda, principal usuária do metrô”, explica Mário Corrêa, integrante do Tarifa Zero.


Para Mário, a estratégia dos aumentos sem qualquer contrapartida para a população serve para “preparar o terreno” para uma privatização do metrô da capital mineira.


“Ao contrário dos aumentos anuais dos ônibus – que por causa da alta tarifa perde usuários constantemente – o metrô ampliou a participação nos últimos 10 anos”, ressalta o coletivo em nota.


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