O estudante Louison Mbombo recebeu o prêmio de Melhor Inovação Humanitária 2019 da The Dutch Coalition for Humanitarian Innovation (DCHI), em português “Coalizão Holandesa de Inovação Humanitária”. A cerimônia aconteceu no último dia 1°, sexta-feira, em Amsterdã, na Holanda. O congolês, que é estudante de Medicina na UFMG, foi um dos três indicados para a premiação.
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Louison analisou dados coletados em postos de saúde de seis províncias do Congo, incluindo informações sobre novos casos de malária, com destaque para crianças, mulheres grávidas e casos de mortalidade pela doença. O uso desses dados também servirá para a criação de um aplicativo para a população local, desenvolvido por Louison e sua equipe, que vai alertar sobre possibilidade de casos de malária e cuidados para prevenção da doença.
A Coalizão Holandesa de Inovação Humanitária busca e apoia projetos de intervenção humanitária que possam ter impacto global. Em 2019, especificamente, ela buscou por inovações que usassem dados ou informações capazes de salvar ou melhorar a vida de pessoas %u200B%u200Bafetadas por crises humanitárias ou naturais.
Segundo a ONG Solidariedade na Mokili, que auxilia em casos de crises humanitárias ao redor do mundo, o Congo já contabiliza 25 milhões de casos de malária e quase 40% da população usa o dinheiro que ganha apenas para tratamento da doença. Ainda segundo a instituição, a cada dois minutos, uma criança morre de malária na África.
* Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa
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