Profissionais da educação de Minas Gerais realizam ao longo desta quarta-feira (6) mobilizações em todo o estado. Uma paralisação total da rede de ensino foi marcada para a data, além da participação em uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A categoria tem se posicionado contra o fechamento de turnos e de escolas e reivindica o pagamento integral do 13º e do piso salarial. Professores da rede municipal também se mobilizaram na Praça da Estação.
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A SEE/MG (Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais) informou que está acompanhando a adesão das escolas estaduais à paralisação convocada pelo sindicato e que o balanço com os números da paralisação será feito no fim da tarde desta quarta-feira.
Logo após o término da audiência na Assembleia, a categoria seguiria para a Cidade Administrativa, onde está prevista uma vigília. Mais tarde, a direção estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (Sind-UTE/MG) fará uma reunião de negociação com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).
Os professores da rede municipal decidiram se reunir nesta quarta-feira na Praça da Estação, na Avenida dos Andradas, no Centro. O Sindicato dos Trabalhadores de Educação Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede) informou que, em assembleia, os manifestantes possivelmente vão optar por greve.
Rede Municipal
Os professores da rede municipal decidiram se reunir nesta quarta-feira na Praça da Estação, na Avenida dos Andradas, no Centro. O Sindicato dos Trabalhadores de Educação Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede) informou que, em assembleia, os manifestantes possivelmente vão optar por greve.
O Sind-Rede afirmou que a categoria se mobiliza a favor do reajuste salarial, que até o momento não foi anunciado pela Prefeitura de Belo Horizonte, e contra o Decreto 17.200 que pode mudar as progressões de carreira. Segundo o sindicato, a proposta prevê o fim do incentivo por qualificações adicionais, como pós-graduação.
* Estagiárias sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira