A insegurança quanto à estabilidades de 30 barragens próximas a destinos tradicionais de Minas Gerais como Ouro Preto, o seu distrito de Lavras Novas, Macacos, em Nova Lima, Itabirito, Barão de Cocais e Itabira se reflete em buscas pela internet. Uma preocupação que se estendeu às vias que levam a essas atrações. A reportagem atualiza as condições de segurança dessas barragens, sobretudo das seis desta região que tiveram problemas para garantir sua estabilidade (Vargem Grande, Forquilhas I a III, Grupo, Sul Superior e B3/B4).
As buscas de mineiros da Grande BH, colar metropolitano e Região Central sobre informações dessas estruturas minerárias se ampliou nos últimos dias, sobretudo com a proximidade do feriado prolongado da Proclamação da República (15), a repercussão dos 4 anos de rompimento da Barragem do Fundão (Mariana) e B1 (Brumadinho), bem como a programação para o fim de ano.
A concentração de barramentos de rejeitos como os de minérios de ferro, sedimentos que perpassam outros reservatórios e estoque de água é maior dentro dos 65 quilômetros da BR-040, entre Belo Horizonte e Congonhas, para quem busca destinos no sentido Rio de Janeiro. Nesse trageto, de acordo com dados do Plano Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), da Agência Nacional de Mineração (ANM), há nove barragens no caminho dos motoristas e passageiros. Outras nove também se encontram ao longo da rodovia, sem estar inseridas no PNSB. Nenhuma delas figura na lista das estruturas que apresentou dúvidas quanto à sua estabilidade.
Já nos 85 quilômetros da capital mineira a Ouro Preto, pelas BRs 040 e 356, são quatro barramentos de grande porte inseridos no PNSB. Entre eles, duas estruturas do complexo de Vargem Grande, da Vale, próximo à Represa das Codornas, em Nova Lima.
São construções que não apresentavam declarações de estabilidade garantidas e por isso chegaram a ter seu nível de segurança do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) elevado para o nível 2, em 20 de fevereiro, que é o de risco de rompimento. A segurança foi ampliada com melhorias na estrutura e retornou ao nível 1, que é o operacional, em 4 de junho deste ano. Uma série de quatro bloqueios de operação assistida foram criados entre os quilômetros 37 e 40 da rodovia BR-356, mas deixaram de ser operados com o retorno da barragem ao nível de segurança.
No caminho para Lavras Novas, distrito muito procurado por turistas por sua gastronomia e ambiente rural típico do interior mineiro, não está sujeito à ameaça de barragens de mineração.
Já o bairro de Macacos, em Nova Lima, também muito procurado pelos mesmos motivos, ainda está sob a ameaça daBarragem B3/B4 da Mina Mar Azul. Um rompimento teria condições de atingir a estrada de acesso à localidade, bem como partes habitadas. Os acessos e áreas suscetíveis estão em monitoramento 24 horas e têm planos de evacuação ativos, em caso de emergência. A estrutura não recebe mais rejeitos, teve reduzido o aporte de água e passa por intervenções visando sua descaracterização.
As mesmas medidas preventivas ocorrem com as barragens Forquilha I, II, III e Grupo, na zona rural de Ouro Preto, sem indicativo de atingir áreas de grande circulação. Essa também é a situação da Barragem Sul Superior, em Barão de Cocais. O monitoramento ativo e os planos de evacuação ativos estão preparados para ser utilizados, uma vez que um rompimento afetaria cerca de 10 mil pessoas, em Barão de Cocais, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo.
Alvos de planos de evacuação e mobilização da comunidade, as barragens do Pontal e Itabiruçu, em Itabira, se encontram com estabilidade garantida, segundo a Vale, mineradora que as opera.
As buscas de mineiros da Grande BH, colar metropolitano e Região Central sobre informações dessas estruturas minerárias se ampliou nos últimos dias, sobretudo com a proximidade do feriado prolongado da Proclamação da República (15), a repercussão dos 4 anos de rompimento da Barragem do Fundão (Mariana) e B1 (Brumadinho), bem como a programação para o fim de ano.
A concentração de barramentos de rejeitos como os de minérios de ferro, sedimentos que perpassam outros reservatórios e estoque de água é maior dentro dos 65 quilômetros da BR-040, entre Belo Horizonte e Congonhas, para quem busca destinos no sentido Rio de Janeiro. Nesse trageto, de acordo com dados do Plano Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), da Agência Nacional de Mineração (ANM), há nove barragens no caminho dos motoristas e passageiros. Outras nove também se encontram ao longo da rodovia, sem estar inseridas no PNSB. Nenhuma delas figura na lista das estruturas que apresentou dúvidas quanto à sua estabilidade.
Já nos 85 quilômetros da capital mineira a Ouro Preto, pelas BRs 040 e 356, são quatro barramentos de grande porte inseridos no PNSB. Entre eles, duas estruturas do complexo de Vargem Grande, da Vale, próximo à Represa das Codornas, em Nova Lima.
São construções que não apresentavam declarações de estabilidade garantidas e por isso chegaram a ter seu nível de segurança do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) elevado para o nível 2, em 20 de fevereiro, que é o de risco de rompimento. A segurança foi ampliada com melhorias na estrutura e retornou ao nível 1, que é o operacional, em 4 de junho deste ano. Uma série de quatro bloqueios de operação assistida foram criados entre os quilômetros 37 e 40 da rodovia BR-356, mas deixaram de ser operados com o retorno da barragem ao nível de segurança.
No caminho para Lavras Novas, distrito muito procurado por turistas por sua gastronomia e ambiente rural típico do interior mineiro, não está sujeito à ameaça de barragens de mineração.
Já o bairro de Macacos, em Nova Lima, também muito procurado pelos mesmos motivos, ainda está sob a ameaça daBarragem B3/B4 da Mina Mar Azul. Um rompimento teria condições de atingir a estrada de acesso à localidade, bem como partes habitadas. Os acessos e áreas suscetíveis estão em monitoramento 24 horas e têm planos de evacuação ativos, em caso de emergência. A estrutura não recebe mais rejeitos, teve reduzido o aporte de água e passa por intervenções visando sua descaracterização.
As mesmas medidas preventivas ocorrem com as barragens Forquilha I, II, III e Grupo, na zona rural de Ouro Preto, sem indicativo de atingir áreas de grande circulação. Essa também é a situação da Barragem Sul Superior, em Barão de Cocais. O monitoramento ativo e os planos de evacuação ativos estão preparados para ser utilizados, uma vez que um rompimento afetaria cerca de 10 mil pessoas, em Barão de Cocais, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo.
Alvos de planos de evacuação e mobilização da comunidade, as barragens do Pontal e Itabiruçu, em Itabira, se encontram com estabilidade garantida, segundo a Vale, mineradora que as opera.