Manifestantes fecharam um trecho de linha férrea na altura de Mário Campos, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo o grupo, participam do protesto pessoas afetadas pelo rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.
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Amanhã, o desastre completa 300 dias. Até o momento, 254 vítimas foram identificadas. Outras 16 pessoas continuam desaparecidas.
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Nas redes sociais, o movimento informou que a linha paralisada hoje pertence à Vale, mas a mineradora nega. Por meio de nota, a empresa informou que “não possui linha de trem que circule na cidade ou próximo à localidade de Mário Campos”. Conforme a assessoria de imprensa, a mineradora já usou a via no passado, mas os trens não passam por lá há algum tempo. Dessa forma, os serviços não foram afetados, conforme a Vale.
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“A empresa repudia qualquer manifestação que viole direitos. Além disso, destaca que realiza encontros regulares com representantes legítimos dos atingidos pelo rompimento da barragem B1, em Brumadinho, visando uma reparação célere e respeitosa”, afirmou a mineradora, por meio de nota.
Também por meio de nota, a MRS Logística, responsável pela linha férrea, se posicionou sobre o caso. Leia na íntegra:
“Entendemos o pleito dos manifestantes, mas repudiamos qualquer manifestação que interfira no direito de terceiros. A ferrovia em questão não é operada pela Vale, mas sim pela MRS Logística que atende, além da mineradora, a mais de 200 clientes de vários segmentos.
Ressaltamos que a presença de pessoas na faixa de domínio da ferrovia é proibida e extremamente perigosa. Temos, neste momento, equipes em campo para garantirmos a segurança das pessoas e da operação ferroviária.”