Um lavrador, de 30 anos, foi flagrado pela Policia de Meio Ambiente com três filhotes de raposa, na zona rural de Mamonas, no Norte de Minas, na tarde de terça-feira. De acordo com um policial militar, após a abordagem, o homem teria dito que é torcedor fanático do Cruzeiro – que tem a raposa como mascote – e que criava os filhotes por acreditar que isso daria sorte para que a equipe celeste consiga livrar-se do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Porém, em depoimento na delegacia de Espinosa, nesta quarta-feira, ele negou essa versão.
Segundo o delegado de Espinosa, Eujecio Coutrim Lima Filho, o homem afirmou resgatou os filhotes no mato com o objetivo de proteger os animais e negou a intenção de usa-los como fator sorte para o seu time do coração. “Ele disse que pegou os filhotes de raposa porque eles estavam com faminto e não queria deixar os animais morrer de fome. Informou ainda que ainda que depois iria soltar as raposas”, relatou Coutrim Lima.
O delegado informou, no entanto, que mesmo com o argumento, o morador de Mamonas vai responder em liberdade por crime ambiental – manter animal silvestre em cativeiro, que pode resultar em pena de seis meses a um ano de reclusão. Como se trata de crime de baixo poder ofensivo, o lavrador assinou um termo, se comprometendo a comparecer em uma audiência no fórum de Espinosa para decisão da justiça sobre o caso. Além disso, ele recebeu multa da policia ambiental no valor total de R$ 4.877,10 (R$ 1.625,70 por cada filhote).
Em entrevista ao portal globoesporte.com, o torcedor revelou sua paixão pelo Cruzeiro desde a sua infância. “Sou cruzeirense desde menino, meu pai também é e nós assistíamos aos jogos juntos quando eu era criança, na zona rural de Monte Azul, onde eu fui criado”, declarou. Ele também reafirmou que sua intenção ao pegar os filhotes de raposa no mato foi proteger os animais. Também voltou a negar que teria dito que usaria os filhos do animal que é mascote do Cruzeiro como “amuleto” para que a equipe consiga escapar do rebaixamento. “Eu não falei isso. Peguei as raposas porque estava vindo um temporal e as filhotinhas estavam gritando. Minha intenção era cuidar porque elas estavam sem mãe e depois soltar”, afirmou.
O homem mantinha os animais em galinheiro no sítio da família na localidade rural de Pau Preto, a 2 quilômetros da sede urbana de Mamonas. O galinheiro não tinha galinhas ou algum galo, mascote do Atlético, rival do Cruzeiro.
O time celeste vive uma situação difícil na série A do Brasileirão, com grande risco de cair para a série B. Para escapar do rebaixamento, o time celeste (17º colocado) precisa vencer os seus dois últimos jogos e ainda torcer para que o Ceará (16ª posição) não vença as suas duas últimas partidas na competição.
A divulgação, com base na versão do policial militar de que o torcedor teria dito que estava criando as raposinhas (versão agora desmentida) de que era para dar sorte ao time celeste, além da repercussão na imprensa nacional, virou o principal assunto nas rodas de conversa em Mamonas, de 6,5 mil habitantes, distante 687 quilômetros de Belo Horizonte. Alguns torcedores, embora tenham dito que são contra crimes contra a natureza, enalteceram a paixão dos cruzeirenses pelo time, afirmando ainda que acreditam na manutenção da equipe na série A do futebol brasileiro.
Segundo o delegado de Espinosa, Eujecio Coutrim Lima Filho, o homem afirmou resgatou os filhotes no mato com o objetivo de proteger os animais e negou a intenção de usa-los como fator sorte para o seu time do coração. “Ele disse que pegou os filhotes de raposa porque eles estavam com faminto e não queria deixar os animais morrer de fome. Informou ainda que ainda que depois iria soltar as raposas”, relatou Coutrim Lima.
O delegado informou, no entanto, que mesmo com o argumento, o morador de Mamonas vai responder em liberdade por crime ambiental – manter animal silvestre em cativeiro, que pode resultar em pena de seis meses a um ano de reclusão. Como se trata de crime de baixo poder ofensivo, o lavrador assinou um termo, se comprometendo a comparecer em uma audiência no fórum de Espinosa para decisão da justiça sobre o caso. Além disso, ele recebeu multa da policia ambiental no valor total de R$ 4.877,10 (R$ 1.625,70 por cada filhote).
Em entrevista ao portal globoesporte.com, o torcedor revelou sua paixão pelo Cruzeiro desde a sua infância. “Sou cruzeirense desde menino, meu pai também é e nós assistíamos aos jogos juntos quando eu era criança, na zona rural de Monte Azul, onde eu fui criado”, declarou. Ele também reafirmou que sua intenção ao pegar os filhotes de raposa no mato foi proteger os animais. Também voltou a negar que teria dito que usaria os filhos do animal que é mascote do Cruzeiro como “amuleto” para que a equipe consiga escapar do rebaixamento. “Eu não falei isso. Peguei as raposas porque estava vindo um temporal e as filhotinhas estavam gritando. Minha intenção era cuidar porque elas estavam sem mãe e depois soltar”, afirmou.
O homem mantinha os animais em galinheiro no sítio da família na localidade rural de Pau Preto, a 2 quilômetros da sede urbana de Mamonas. O galinheiro não tinha galinhas ou algum galo, mascote do Atlético, rival do Cruzeiro.
O time celeste vive uma situação difícil na série A do Brasileirão, com grande risco de cair para a série B. Para escapar do rebaixamento, o time celeste (17º colocado) precisa vencer os seus dois últimos jogos e ainda torcer para que o Ceará (16ª posição) não vença as suas duas últimas partidas na competição.
A divulgação, com base na versão do policial militar de que o torcedor teria dito que estava criando as raposinhas (versão agora desmentida) de que era para dar sorte ao time celeste, além da repercussão na imprensa nacional, virou o principal assunto nas rodas de conversa em Mamonas, de 6,5 mil habitantes, distante 687 quilômetros de Belo Horizonte. Alguns torcedores, embora tenham dito que são contra crimes contra a natureza, enalteceram a paixão dos cruzeirenses pelo time, afirmando ainda que acreditam na manutenção da equipe na série A do futebol brasileiro.