O pai do menino João Miguel, Matheus Henrique Leroy Alves, de 37 anos, foi condenado pela Justiça a sete anos e seis meses de prisão em regime fechado por estelionato. Ele foi preso por desviar o dinheiro arrecadado em campanha para o tratamento do seu filho. O menino, diagnosticado com atrofia muscular espinhal (AME), morreu há quase dois meses.
De acordo com sentença, Em virtude do alto custo do medicamento necessário ao tratamento da criança João Miguel – portador de grave doença degenerativa – o réu e sua espora organizaram a campanha para arrecadação de dinheiro. A campanha promovida em redes sociais arrecadou uma grande quantidade de dinheiro, totalizando valor que ultrapassou um milhão de reais. Segundo a denúncia, Matheus desviou R$ 473 mil da campanha em favor de seu filho para benefício próprio.
Ele mudou-se para a cidade de Salvador e vivia uma vida de luxo na capital baiana, de frente pra praia, com roupas e acessórios de marca e entorpecentes. Segundo a denúncia, ele passou a ostentar vida de luxo, hospedando-se em hotéis de alto custo, gastando dinheiro com prostitutas e, inclusive, tornando-se sócio de uma casa de prostituição. Tudo bancado com o dinheiro que deveria ser destinado à compra do remédio do filho. Em julho deste ano, o pai do menino foi preso.
O Juiz determinou que o pai siga preso preventivamente durante o andamento processual nas instâncias superiores. O dinheiro arrecadado na campanha está bloqueado pela Justiça.
As investigações começaram no início de julho, quando a mãe da criança procurou a delegacia de Conselheiro Lafaiete. Durante as investigações, a polícia obteve a quebra do sigilo bancário do acusado e pôde avançar ainda mais nas investigações. No total, eram quatro contas-correntes, sendo duas administradas pela progenitora e duas pelo suspeito.
Mateus Henrique tinha as senhas da mulher e, por meio delas, fazia transferências para suas contas a partir dos sistemas de internet banking. Mateus deixou Conselheiro Lafaiete em 8 de maio. Ele contou à família que iria para Belo Horizonte com objetivo de fazer um curso de vigilante. Contudo, nunca dava explicações sobre o curso. Ele visitou a cidade do interior por duas oportunidades durante o período, ambas passagens rápidas.
O pequeno João Miguel morreu na manhã de 17 de outubro. O menino tinha acabado de completar 2 anos de idade no dia 5. O menino passou mal durante a madrugada. A mãe, então, levou a criança até Belo Horizonte, onde tem atendimento de referência. Ele chegou a ser internado no Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), localizado no Bairro Santa Efigênia, Região Leste da capital, mas morreu.
De acordo com sentença, Em virtude do alto custo do medicamento necessário ao tratamento da criança João Miguel – portador de grave doença degenerativa – o réu e sua espora organizaram a campanha para arrecadação de dinheiro. A campanha promovida em redes sociais arrecadou uma grande quantidade de dinheiro, totalizando valor que ultrapassou um milhão de reais. Segundo a denúncia, Matheus desviou R$ 473 mil da campanha em favor de seu filho para benefício próprio.
Ele mudou-se para a cidade de Salvador e vivia uma vida de luxo na capital baiana, de frente pra praia, com roupas e acessórios de marca e entorpecentes. Segundo a denúncia, ele passou a ostentar vida de luxo, hospedando-se em hotéis de alto custo, gastando dinheiro com prostitutas e, inclusive, tornando-se sócio de uma casa de prostituição. Tudo bancado com o dinheiro que deveria ser destinado à compra do remédio do filho. Em julho deste ano, o pai do menino foi preso.
O Juiz determinou que o pai siga preso preventivamente durante o andamento processual nas instâncias superiores. O dinheiro arrecadado na campanha está bloqueado pela Justiça.
AS INVESTIGAÇÕES
As investigações começaram no início de julho, quando a mãe da criança procurou a delegacia de Conselheiro Lafaiete. Durante as investigações, a polícia obteve a quebra do sigilo bancário do acusado e pôde avançar ainda mais nas investigações. No total, eram quatro contas-correntes, sendo duas administradas pela progenitora e duas pelo suspeito.
Mateus Henrique tinha as senhas da mulher e, por meio delas, fazia transferências para suas contas a partir dos sistemas de internet banking. Mateus deixou Conselheiro Lafaiete em 8 de maio. Ele contou à família que iria para Belo Horizonte com objetivo de fazer um curso de vigilante. Contudo, nunca dava explicações sobre o curso. Ele visitou a cidade do interior por duas oportunidades durante o período, ambas passagens rápidas.
A MORTE DE JOÃO MIGUEL
O pequeno João Miguel morreu na manhã de 17 de outubro. O menino tinha acabado de completar 2 anos de idade no dia 5. O menino passou mal durante a madrugada. A mãe, então, levou a criança até Belo Horizonte, onde tem atendimento de referência. Ele chegou a ser internado no Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), localizado no Bairro Santa Efigênia, Região Leste da capital, mas morreu.