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Estado de Minas

Samarco pagou mais de R$ 72 mi de multas por rompimento de barragem em Mariana

Subsecretário de Tecnologia, Administração e Finanças informou que 43 barragens com tecnologia a montante deverão ser descaracterizadas até 2023


10/12/2019 12:51 - atualizado 10/12/2019 16:06

Marcelo Fonseca, Anderson Aguilar, Antônio Malard e Diogo Melo Franco apresentam balanço do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Marcelo Fonseca, Anderson Aguilar, Antônio Malard e Diogo Melo Franco apresentam balanço do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)


Depois de quatro anos do rompimento da barragem de Fundão em Mariana, a Samarco pagou R$ 72 milhões referentes aos autos de infração em que foi multada no valor de R$ 301,6 milhões. Os dados foram apresentados pelo subsecretário de Tecnologia, Administração e Finanças, Diogo Melo Franco, nesta terça (10) na Cidade Administrativa. De acordo com o balanço do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), pelo rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, a Vale pagou R$ 99 milhões  e R$ 200 mil estão em suspenso devido a recursos.

O subsecretário informou que 43 barragens com tecnologia a montante deverão ser descaracterizadas até 2023.  Todas apresentaram projetos detalhando prazos e tecnologias que serão adotadas. "A barragem de Germano, em Mariana, vai levar tempo maior para ser descaracterizada para garantir a segurança."

Entre janeiro e outubro, foram realizadas 452 ações de fiscalização. "A sociedade entendeu que autorregulação não é suficiente", afirmou o Anderson Aguilar, subsecretário de regularização ambiental. 

Foram anunciadas  concessõesode 20 unidades de conservação em Minas. Segundo o diretor geral do Instituto Estadual de Florestas, Antônio Malard, a área corresponde a 1% de toda extensão aberta ao uso público.

Até fevereiro, será feita consulta pública para a concessão da Rota Lund, que inclui a gruta Rei do Mato, Parque do Sumidouro.  Segundo Malard, a concessão prevê apenas o gerenciamento do turismo, ficando a fiscalização e conservação a cargo do IEF. Também deverão ter a concessão de uso repassada à iniciativa privada o Parque do Ibitipoca, Parque do Rio Doce e Parque do Rola Moça.


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