As contas das empresas de ônibus de Belo Horizonte serão novamente analisadas. Uma comissão com integrantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Ministério Público de Contas (MPC) vai fazer uma verificação mais abrangente. A Prefeitura da capital mineira já havia contratado uma auditoria que fez uma investigação dos consórcios.
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A auditoria nas contas das empresas foi contratada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). A empresa Maciel Consultores analisou, em oito meses, mais de 104 mil documentos. O resultado, apresentado em dezembro do ano passado, foi que para que as despesas do transporte público fossem supridas o preço da passagem deveria ser de R$ 6,35. Mas, este valor não foi aceito.
Além disso, outra análise, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) apontou que o preço da passagem está, de qualquer maneira, defasado e deveria ser entre R$ 5,04 e R$ 5,61. Essa foi a mesma base que foi utilizada pelo Tarifa Zero para afirmar que o preço da passagem deveria ser de R$ 3,45.
Cobradores nos ônibus
Viagens de ônibus em Belo Horizonte sem o cobrador estão comuns. As fiscalizações da BHTrans estão atuando, cada vez mais, as empresas. E a situação até acabou na Justiça. Defensoria Pública de Minas Gerais ajuizou uma ação solicitando o retorno imediato dos agentes de bordo nos horários obrigatórios determinados por lei. A Defensoria requer ainda indenização no valor de R$ 100 milhões e multa de R$ 10 mil por cada ocorrência de viagem realizada sem agente.