Sob proteção
Com o reforço das tendas, a área de lama e rejeitos que fica ao largo do Córrego Ferro-Carvão continuará sendo escavada pelas máquinas, mas o trabalho de vasculhar por restos mortais será realizado dentro do ambiente protegido. Toda a operação é coordenada pelos bombeiros e pela Defesa Civil, com apoio de 2.750 funcionários da Vale. “É muito importante que todos os que ainda estão debaixo da lama sejam encontrados. Acaba que a comunidade era muito pequena, então todo mundo perdeu alguém. Mesmo com chuva, é muito importante que as buscas não parem”, afirma o pedreiro Edson de Oliveira Cândido, de 40 anos, morador do Córrego do Feijão, bairro de Brumadinho que foi devastado pela lama. Edson perdeu amigos e o padrinho do filho de 11 anos, chamado Reinaldo.