Passado praticamente metade do período chuvoso 2019/2020, as atenções de responsáveis por estancar a entrada de rejeitos de minério de ferro no Rio Paraopeba não desgrudam de medidores de turbidez e de amostras de água. A série de obras emergenciais feitas para interromper o aumento da poluição no leito após o rompimento da Barragem B1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, terminou em maio, mas passa pelo teste decisivo com as chuvas torrenciais que são mais intensas deste mês a março.
Contenção
As obras emergenciais seguem desde os destroços da Barragem B1 , que se rompeu, e a B6, que chegou a ser avariada e foi reforçada, até a confluência do Córrego Ferro-Carvão com o Rio Paraopeba , por uma extensão de 9,6 quilômetros. Foram construídas três grandes estruturas de contenção, sendo duas barreiras hidráulicas filtrantes e um dique, que permitem que a água passe, mas têm a função de reter, de trecho a trecho, o carreamento do excesso de partículas de rejeitos. No curso do córrego, há ainda 25 pequenas barreiras estabilizantes , que permitem essa retenção gradual e reduzem a energia da água e o carreamento de grandes cargas de partículas.