A Justiça mandou soltar, nesta quinta-feira, o médico ginecologista Edilei Rosa de Novaes, de 74 anos, depois de ser preso sob acusações de importunação sexual feitas por pacientes. Até o início da semana, 20 mulheres denunciaram o médico.
O médico foi detido em 26 de novembro, mas acabou solto dias depois ao pagar fiança. Como mais vítimas procuraram a delegacia, a prisão preventiva foi pedida pela delegada.
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Vítimas de importunação sexual de ginecologista em BH têm entre 16 e 60 anos Polícia Civil prende ginecologista denunciado por abusos sexuais por 20 mulheresChega a 11 o número de vítimas de importunação sexual por ginecologistaMinistério Público denuncia ginecologista por abusar de pacientes em BHNo início da noite, a Secretaria de Segurança Publica informou que, de acordo com o sistema de consultas do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen MG), Edilei permanece preso.
OS CASOS As denúncias contra Edilei Rosa vieram à tona na semana passada, quando ele estava de plantão no pronto-atendimento. Por volta das 16h, atendeu uma jovem que havia colocado DIU intrauterino havia poucos dias, que se queixava de muita dor. Durante os exames, ele teria assediado e tentado beijar a paciente. O namorado dela a aguardava na sala de espera. Após ouvir o relato da moça, tentou tirar satisfações com o médico e depois acionou a polícia.
Segundo a jovem, enfermeiras teriam relatado à polícia que outros casos já teriam acontecido envolvendo o profissional, inclusive com funcionárias. Por isso, algumas delas diziam que o apelido do médico dentro do hospital seria “João de Deus”, em referência ao homem que se apresenta como médium e foi preso por suspeita de abusar de várias mulheres durante atendimentos espirituais em Abadiânia, no interior de Goiás.
A essa primeira acusação se sucederam várias outras. O médico foi preso inicialmente em flagrante. Depois, foi liberado mediante fiança. Ontem, foi novamente detido, desta vez preventivamente, diante da multiplicação de acusações.